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Tecnopólo do Vale do Tejo investe em máquina inovadora no sector agroalimentar

O Tecnopólo do Vale do Tejo apresentou o primeiro equipamento do país de conservação por aquecimento óhmico, uma tecnologia alternativa à pasteurização convencional. Instalado no Tecnopólo do Vale do Tejo - Tagus Valley, em Abrantes, este é um equipamento que implicou um investimento de 540 mil euros e que vai ajudar ao desenvolvimento de produtos na área agroalimentar, ficando disponível para todas as empresas portuguesas que o queiram utilizar e sem terem de investir na aquisição da máquina óhmica.O aquecimento óhmico é um processo que, por aplicação de corrente eléctrica no alimento, promove o aquecimento do produto. Este processo de conservação alimentar pode ser usado em sopas, purés, polpas, sumos e pastas, entre outros, e apresenta várias vantagens em relação às tecnologias de pasteurização convencionais, tais como um aquecimento rápido e uniforme.Segundo informa o tecnopólo, o equipamento não necessita de superfícies para transferência de calor, é ideal para alimentos sensíveis ao stress térmico, tem controlo simples e com custos de manutenção reduzidos e possibilidade de aumentos de eficiências energéticas.“As empresas do sector alimentar podem agora fazer experiências no seu processo de fabrico e testar protótipos dos produtos que pretendem lançar no mercado, ao nível da conservação”, disse à agência Lusa a presidente da direcção do Tecnopólo. “É mais um equipamento estruturante para o parque tecnológico e para as empresas do sector”, notou Maria do Céu Albuquerque, tendo observado que o mesmo pretende contribuir para o “aumento da competitividade das empresas portuguesas agroalimentares”, que poderão utilizar este processo sem ter que comprar o equipamento.“Todos os fundamentos, vantagens e as principais aplicações do aquecimento óhmico na indústria alimentar vão estar a partir de agora ao dispor das empresas que necessitem de utilizar esta ferramenta tecnológica, a partir de um processo onde as correntes eléctricas atravessam os alimentos para os aquecer”, destacou.Para Carlos Sousa, do AgroCluster do Ribatejo, este é um “investimento reprodutivo”, tendo referido que o mesmo se configura como uma “ferramenta de desenvolvimento e inovação” para o sector alimentar. “O desafio, agora, é tirar partido deste equipamento e as empresas do sector devem usar e abusar deste recurso que pode e deve assumir uma dimensão nacional, ao serviço das empresas e de Portugal”, advogou.

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