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Grupo Desportivo Forense entusiasma de novo população mesmo sem campo sintético

Equipa sénior passou em primeiro lugar a primeira fase do campeonato distrital do Inatel

O Grupo Desportivo Forense, dos Foros de Salvaterra, está a trazer ao campo de terra batida perto de 200 pessoas por cada jogo que realiza em casa. Há muitos anos que não se via um entusiasmo tão grande em torno da equipa sénior de futebol. Dirigentes lamentam ainda não terem um campo com relva sintética.

Os bons resultados conquistados pela equipa sénior do Grupo Desportivo Forense (GDF), dos Foros de Salvaterra, está a gerar uma onda de entusiasmo na população. Sempre que a equipa joga em casa, consegue trazer perto de 200 espectadores ao campo de terra batida. Os dirigentes garantem que no sucesso está muito trabalho e a união de todos dentro da colectividade. Há oito meses que a nova direcção do GDF tem trabalhado para conquistar bons resultados. A equipa sénior ficou com 10 jogadores da época passada e trouxe 15 novos elementos. A média de idades anda entre os 20 e os 25 anos. “O objectivo principal passava por passar a primeira fase do campeonato do Inatel e conseguimos. Estávamos já à espera porque temos uma equipa com qualidade”, repara o novo treinador, José Fernandes, também dos Foros. Nem mesmo um campo de terra batida, que não oferece quaisquer condições de segurança aos atletas, tem constituído um entrave. “Infelizmente só temos condições para termos uma equipa sénior. Para termos camadas jovens, precisávamos de um campo com relvado sintético”, repara o presidente da direcção, Sérgio Coelho. Jogar no campeonato distrital está fora de questão para o grupo enquanto não tiverem um sintético. O guarda-redes é difícil de arranjar porque a gravilha provoca sempre lesões. Um investimento que não ficaria por menos de 80 mil euros e para o qual o clube não tem dinheiro. O apoio que recebe da Câmara de Salvaterra e da junta de freguesia cifra-se em cerca de 1500 euros anuais. Ninguém na colectividade recebe qualquer tipo de subsídio, nem mesmo o treinador. O dinheiro tem de ser gerido ao cêntimo. Para os banhos dos jogadores, a associação utiliza uma caldeira para não pagar gás. Faz também alguns cabazes, rifas e exploram o bar para ajudar a equilibrar as contas.Mesmo com tantas dificuldades conseguem trazer perto de 200 espectadores sempre que o Forense joga em casa. “Sentimos que quando os resultados aparecem, o povo vem. A equipa este ano está muito unida. Saímos todos juntos, convivemos imenso e acho que esse é também um factor indispensável para o sucesso”, nota o presidente, Sérgio Coelho. Sempre que jogam em casa, são lançados foguetes para acordar os moradores mais distraídos. O apoio da claque que se constituiu para ajudar o clube também tem sido muito importante. Perto de 30 jovens dinamizam os “Red Blue Army” que seguem a equipa em todos os jogos.

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