Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo vai ganhar mais dois concelhos
Os municípios beirões de Sertã e Vila de Rei optaram por agregar-se à zona norte do Ribatejo.
Nem mais quatro nem mais sete. Afinal são apenas dois os concelhos do distrito de Castelo Branco (Sertã e Vila de Rei) que se vão juntar à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), que agrega onze municípios do norte do distrito de Santarém.No âmbito do processo de reorganização territorial em curso, que prevê a redução do número de comunidades intermunicipais, falou-se inicialmente na possibilidade de serem quatro os municípios beirões a integrarem o Médio Tejo (Sertã, Vila de Rei, Proença-a-Nova e Oleiros) e depois sete (com a adição de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão), o que na prática levaria à criação de uma mega comunidade intermunicipal que iria de Fátima até à fronteira com Espanha. Um panorama que não foi do agrado de alguns municípios do Médio Tejo - como Ourém, que ponderou inclusivamente a ligação a Leiria - e o projecto acabou por cair. Agora confirma-se que Vila de Rei e Sertã são os dois únicos municípios do distrito de Castelo Branco que optaram por integrar o Médio Tejo. Já Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Vila Velha de Ródão e Proença-a-Nova vão juntar-se e formar uma comunidade intermunicipal própria.A Região Centro passa assim a ter oito em vez de 12 sub-regiões de nomenclatura NUTS III, no âmbito da reorganização territorial em curso, anunciou o secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa, Paulo Júlio.Em Dezembro foram anunciadas sete, mas o número só ficou fechado depois de uma reunião com autarcas que serviu para chegar a acordo quanto aos únicos aspectos que ainda estavam em aberto no futuro mapa. O mapa final acabou por ser acordado na terça-feira, 22 de Janeiro, com os autarcas “à volta da mesa”, sublinhou Paulo Júlio. “Estava uma primeira proposta em cima da mesa que ia desde Ourém até Castelo Branco e foi isso que levou à realização da reunião”, justificou.Por um lado, “é importante que a dimensão territorial esteja presente, mas também é importante a identidade territorial de base e acho que se conseguiu chegar a uma boa solução”, destacou o secretário de Estado.
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