Câmara de Alpiarça reanalisa valores a pagar à empresa das AEC
O presidente da Câmara de Alpiarça, Mário Pereira (CDU), confirmou que os serviços jurídicos da autarquia estão a reanalisar o processo dos valores a pagar à empresa que garante as Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) nas escolas de 1º ciclo do concelho. A empresa InforInfantil , da qual o candidato independente à Câmara de Alpiarça, Francisco Cunha, é representante, acusou a Câmara de Alpiarça de não estar a pagar os valores correctos pelas AEC deste ano lectivo. Francisco Cunha voltou a marcar presença na última reunião camarária para saber se a autarquia já tinha tomado nova posição sobre o assunto.Mário Pereira garante que o objectivo do município é honrar os seus compromissos e pagar o que tem que pagar. “Numa primeira análise dos serviços da câmara há um entendimento. E foi com base nisso que tomámos a decisão anterior. Tendo em conta que o nosso objectivo é estar em consonância com o interesse público pedimos para que o processo fosse reanalisado. A decisão que vier é aquela que vamos cumprir”, garantiu o presidente do município.Como O MIRANTE noticiou (ver edição 14.Março.2013), em causa está o facto do município, como acontece antes de cada ano lectivo, ter pedido às empresas do ramo que apresentassem propostas para assegurar as AEC a 287 alunos no concelho, como consta do caderno de encargos. No entanto, veio a verificar-se no início do ano lectivo que afinal seriam apenas 207 alunos, menos 80 do que o número inicialmente previsto, o que acabou por se revelar um prejuízo para a empresa que tinha feito o projecto e contactado professores para dar aulas a 287 crianças.Francisco Cunha explica que no contrato ficou estabelecido que a InforInfantil receberia da autarquia 181 euros por aluno. A autarquia recebe do Ministério da Educação 262,50 euros por aluno. O empresário afirma que no primeiro período escolar a InforInfantil recebeu da autarquia 12.151 euros tendo gasto cerca de 18 mil euros com as actividades de enriquecimento curricular, perdendo um total de seis mil euros.
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