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Brinquedos com muita lata

Brinquedos com muita lata

Há relíquias que não têm preço. Como aquela que Manuel Mourão, 67 anos, segura nas mãos: uma camioneta de brincar de fabrico alemão, que o pai comprou em 1951 no “Biaggio Flora”, uma loja de brinquedos que existia na Rua do Ouro, em Lisboa, para lhe oferecer por ocasião do seu sexto aniversário. Foi com esta peça que começou a sua colecção de brinquedos. “Terá custado quinhentos escudos, soma avultada para dar por um brinquedo naquela altura. Foi talvez o brinquedo mais utilizado que tive na minha meninice”, conta o coleccionador que tem raízes em Cem Soldos, freguesia da Madalena, em Tomar. Desde que se reformou que, para além de coleccionar, também dedica parte do seu tempo a construir brinquedos em madeira, revela antes de nos guiar pela exposição “É preciso ter... lata!” que decorre até 28 de Abril no centro de exposições o “Armazém” de Cem Soldos, no centro da localidade. Organizada pelo Sport Clube Operário de Cem Soldos, a exposição contempla mais de 300 brinquedos das colecções privadas de Manuel Baptista da Conceição e Manuel Mourão tais como carrinhos, comboios, aviões, barcos, entre outras peças recheadas de pormenores, que contam como foi a evolução dos brinquedos entre as décadas 1940 a 1970. A mostra, que recebeu dezenas de visitantes nos dois primeiros dias, pretende evidenciar o potencial do Museu do Brinquedo em Tomar que tarda em sair da gaveta. Elsa Ribeiro Gonçalves
Brinquedos com muita lata

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