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António Maria Veríssimo anda de café em café a vender a sua poesia

Ontem, por mero acaso, entrei num café em Setúbal, quando ia com uma amiga a caminho do Alentejo porque lhe tinha falecido a mãe. Entrou um senhor que se nos dirigiu e disse “sou o autor deste livro, são dois euros, quer? Sem olhar para o senhor, dei-lhe dois euros, agradecemos um ao outro e deixou-me o seu livro intitulado “Vila Nova Cania”. Passadas que foram vinte e quatro horas, retirei o livro da minha mala e dei comigo em poucos minutos a ler de uma ponta à outra todo o seu conteúdo. Lembrei-me em seguida que através da internet poderia descobrir algo mais sobre aquele senhor e eis que descobri o vosso site. Talvez que através deste site o António Maria Veríssimo venha a saber que alguém ficou sensibilizado com as suas palavras, na poesia que escreve, na forma simples como expõe as suas ideias e como ele conseguiu que por momentos eu revivesse tempos passados, pai e mãe que já se foram e a lembrança saudosa de uma Guiné Portuguesa de 1968, cuja Avenida Carvalho Viegas, nos tempos de hoje já nada tem a ver com a saudosa foto que ilustra o seu livro. Da estátua ao fundo já só existe o pedestal, o casario está todo degradado e no asfalto só existem buracos. Posto isto, creia que lamento que naquele breve encontro com o autor do livro, eu não tenha tido uma palavra mais para com ele, do que apenas um “obrigada” pois merecia-o, mas o estado de espírito com que me encontrava, não deu para mais. O meu obrigada. Guiomar de Mascarenhas

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