É uma dupla penalização para os credores. Já tiveram que esperar anos para receber o que lhes deveria ter sido pago na altura em que prestaram serviços ou venderam produtos às câmaras municipais. Agora esperam pelas burocracias e pagam os erros de quem não fez as candidaturas como deve ser ou por quem, no Tribunal Constitucional, não esteja a analisar as papeladas com a celeridade necessária. O Plano de Apoio à Economia Local já leva meio ano de atraso em relação às primeiras expectativas criadas. Temo que quando o dinheiro chegue a algumas empresas já as mesmas tenham ido à falência. Não vale a pena dizer que quando somos nós a pagar não há entraves nem atrasos. Isso já toda a gente sabe. O rigor e os prazos são só para os cidadãos e empresas. Temos um Estados (governo, autarquias...) que não é pessoa de bem. E depois vêm-nos com conversas de reformas do Estado. Jorge Monforte da Cunha