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AIP promove actividades ao ar livre para reforçar interacção com empresários

Caminhada na Companhia das Lezírias juntou sete dezenas de participantes
Quando José Eduardo Carvalho chegou à presidência da Associação Industrial Portuguesa (AIP) sentiu necessidade de mudar as relações dentro da própria organização e desta com os associados. A forma que encontrou foi a promoção de actividades ao ar livre que começou a implementar no ano passado com resultados visíveis. Iniciativas como a que decorreu no sábado, 1 de Junho, na Companhia das Lezírias, em Porto Alto, têm vindo a registar cada vez mais aderentes que de uma forma mais descontraída trocam experiências, falam da vida e no fundo conhecem-se melhor.Na zona da coudelaria da empresa agrícola pertencente ao Estado compareceram sete dezenas de colaboradores da AIP e de empresas, empresários e amigos da associação para uma caminhada. Abriram 40 inscrições mas acabaram por aparecer mais de 70 pessoas que aceitaram o desafio de se conhecerem melhor e criarem laços e partilhas. A caminhada decorreu por estradas de terra ao longo de oito quilómetros numa paisagem deslumbrante salpicada de sobreiros.Durante a caminhada de cerca de três horas com algumas paragens, uma delas para retemperar as forças com fruta e beber água, não se ouviram telemóveis a tocar. As conversas rodavam à volta das paisagens, da vida. Algumas pessoas aproveitavam para se conhecerem. Foram sendo explicadas as potencialidades da Companhia das Lezírias ao nível agrícola na área da cortiça, do arroz, da produção de carne com ómega 3 que está disponível em supermercados. Pedro Neto, da empresa Moneris, era um dos caminhantes que foi trocando impressões com Filipe Martins que esteve na Nersant e agora é colaborador da AIP.“São momentos de reflexão que todos temos de ter e de relaxe que são cruciais para pensarmos no que está a ser feito. A caminhada faz-nos ter tempo para reflectir sobre outras questões que nos podem ajudar posteriormente a ultrapassar as crises”, comentava Pedro Neto. Já Filipe Martins revela que estas iniciativas têm a vantagem de se poder falar do que se gosta e “libertamo-nos um pouco mais”. Para o colaborador da AIP, esta é também “uma forma de comunicar com os associados e as empresas de uma forma mais informal, descontraída”.Alguns participantes levaram máquinas fotográficas para registarem a beleza das paisagens. O director-geral da AIP, Nelson de Sousa, apaixonado por essa arte, disparou dezenas de vezes a sua máquina. Sobre a iniciativa recorda que foi o presidente da associação que “introduziu este tipo de mecanismos que são muito importantes para criar espírito de equipa, para reforçar a coesão dentro da AIP e entre a AIP e os seus associados”. Mas, ressalva o director geral, não é para se ficar com a ideia “que se passa a vida nestas festas”, porque para além destes momentos há muito trabalho em prol das empresas e da economia do país.A iniciativa na Companhia das Lezírias encerrou com um seminário sobre tauromaquia e alguns participantes puderam experimentar a sensação de pegar uma vaca brava, o que constituiu um momento de grande diversão com muitas gargalhadas. Já estão programadas até final do ano outras actividades, como uma no rio Teixeira e em Setembro nas vindimas do Douro.

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