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Moradores do Bairro 1º de Maio na Chamusca voltam a ser ameaçados de despejo

Sou morador de uma dessas casas. O que aconteceu desde que a nova lei foi aprovada é desumano. Obrigar os moradores de 65 anos a pagar contas de 250 e 350 euros, quando nem a reforma chega para as suas contas da farmácia. São pessoas idosas e estou convencido que algumas faleceram entretanto devido a motivos relacionados com o stress que se gerou à volta deste tema controverso. Só assim se compreende que três moradores, aparentemente bem de saúde, tenham falecido subitamente. Nunca antes aconteceu tal situação. E mesmo depois destas três mortes e de uma tentativa de suicídio, ninguém ajuda os residentes no bairro 1º de Maio na Chamusca.Já é hora de alguém tomar as rédeas desta situação. Não é pedir muito que os nossos governantes venham em nosso auxilio, nomeadamente o sr. Presidente da Câmara. Vamos parar este movimento de tortura mental sem piedade aos moradores idosos que deviam merecer mais respeito. São pessoas que trabalharam a vida toda e que sempre cumpriram com os seus deveres cívicos. Votaram, descontaram para o bem do nosso estado social, pagaram os seus impostos e quando se retiram para gozar da sua reforma, passam pela maior humilhação das suas vidas. Serem obrigados a lutar pelas suas casas até morrer. Como é possível uma instituição de carácter social como a Casa do Povo da Chamusca-2140, aparentemente extinta, ressuscitar com uma direcção de apenas 3 pessoas? Existem mais perguntas do que respostas meus senhores e ninguém se preocupa nem ninguém liga. Faz-me pensar que Portugal nunca luta por quem merece. A solidariedade social não existe enquanto não se respeitar o povo deste país. Acredito num Portugal mais justo, mais dinâmico, mais solidário, e que pense mais nos seus habitantes sem ter sempre a mão esticada para receber dinheiro. João Silva

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