Plátanos do Pego substituídos por outras árvores para acautelar estragos
Mais um perfeito exemplo de que muitas pessoas falam sem saber do que estão a falar. As raízes de muitas árvores, como são o caso dos Plátanos e Choupos, são grandes e “agressivas”, no sentido que tentam perfurar tudo e mais alguma coisa (incluindo rocha) para encontrar o seu bem mais precioso - a água - e também para sustentarem o seu grande porte (peso e altura), e disso não tenham dúvidas nenhumas que as raízes dos Plátanos são desse género que referi. Mas o que a maioria das pessoas não sabe, e pelos vistos, neste caso, nem o presidente da Junta do Pego, nem o Sr. Joaquim Gil Couvelhas e restante população do Pego, e por sinal, ninguém da Câmara Municipal de Abrantes, é que uma grande concentração de Plátanos num determinado espaço provoca uma situação muito prejudicial à saúde pública. Santarém, demorou, mas lá chegou a essa conclusão, aquando teve um surto de pessoas afligidas por situações de alergias e, mais grave ainda, de bronquites asmáticas e de asma, e por isso mandou arrancar tudo o que era Plátano numa boa parte das ruas da cidade. Aquele algodão que esta árvore solta em determinado período do ano (essencialmente na Primavera) pode provocar alergias, bronquites asmáticas ou até mesmo ataques de asma as pessoas mais sensíveis. Se for só uma árvore ou dias numa rua, mal não faz, a não ser a questão das raízes, mas se forem 4 ou 5, ou 10, aí sim o estrago é outro. Plátanos são árvores que dão muita sombra, mas para além de rebentar com estradas, passeios, muros e paredes de prédios e casas, causa muito transtorno à saúde pública, e a saúde não tem preço. Vão lá cortar o resto dessas árvores e substituam-nas, por exemplo, por Chorões (são baratas, parecidas com as Oliveiras e dão muita sombra), Oliveiras, Árvore do Loureiro, ou se quiserem serem mais excêntricos - Magnólias, etc, etc, etc...Gonçalo Rosário
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