O presidente da Assembleia Municipal de Torres Novas, Luís Trindade da Silva (PS), foi obrigado a alterar por duas vezes a data da sessão ordinária de Junho, primeiro de 26 para 27 e depois de 27 para 28 de Junho, neste último caso após a bancada da CDU ter ameaçado não comparecer ao plenário, por estar marcada para esse dia uma greve geral.A data da assembleia foi primeiro alterada de dia 26 para 27 de Junho, por coincidir no dia e hora com a realização da Assembleia da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, onde têm assento alguns eleitos da Assembleia Municipal de Torres Novas. Após o alerta da bancada da CDU, a assembleia foi marcada para dia 27, tendo sido pior a emenda que o soneto. “Assim que tivemos conhecimento desta nova data, voltamos a chamar a atenção que nesse dia decorre uma greve geral e tem início a Feira Medieval, sendo por isso uma data inadequada. O sr. presidente, insensível aos argumentos apresentados, limitou-se a mudar o local da reunião”, alega a CDU em informação enviada à assembleia municipal e a que O MIRANTE teve acesso. A CDU ameaçava nessa informação não comparecer à sessão, se ela se mantivesse para dia 27. E argumentava: “Não faz qualquer sentido a realização de uma sessão da Assembleia Municipal de Torres Novas precisamente no mesmo dia da greve geral, nem há nada que impeça a sua marcação noutro dia. Aliás, o facto de o presidente da AM fazer coincidir a sessão com o dia da greve geral apenas pode ser entendido como uma autêntica provocação característica de quem pretende evitar uma grande adesão a esta luta e contribuir com o seu desejo de que o país se alheie de tão importante iniciativa”.Perante essa posição, o presidente da Assembleia Municipal de Torres Novas decidiu convocar a sessão para 28 de Junho, às 21h30.