Exposição no Celeiro da Patriarcal dá a conhecer a identidade do campino
O campino é uma das imagens de referência na história do Ribatejo e está agora representado em várias plataformas numa exposição em Vila Franca de Xira. “O Campino, Imaginários de uma Identidade” está patente no Celeiro da Patriarcal e reúne 280 trabalhos de fotografia, vídeo, desenho, pintura, gravura e escultura. Segundo a organização a exposição pretende representar o campino no âmbito das artes visuais e não tanto no campo etnográfico, como normalmente sucede. A exposição está dividida em seis áreas temáticas, dedicadas ao trabalho, descanso, festividades, religiosidade, retrato e reconhecimento. Além de peças recolhidas do acervo do Museu Municipal de Vila Franca de Xira, estão patentes também objectos de outras instituições como a Assembleia Distrital de Lisboa e as câmaras de Alcochete, Almeirim, Azambuja, Benavente, Cartaxo, Golegã, Mafra, Salvaterra de Magos, Santarém e Alpiarça. O Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Cinemateca Portuguesa, Companhia das Lezírias e Museu do Chiado também colaboram. A estas participações juntaram-se ainda peças de colecções privadas, com a colaboração de Leopoldo Soares Branco, Fernando Palha, Francisco Palhota, João Ramalho e Rui Fernandes. No final da inauguração houve um momento de fado tocado junto ao monumento de homenagem ao Campino. As entradas na exposição são livres e a mostra pode ser visitada de terça-feira a domingo entre as 14h00 e as 19h00. Durante a festa do Colete Encarnado (dias 5 a 7 de Julho) o horário será entre as 14h00 e as 22h00 e no dia 6 de Julho, sábado, a exposição terá o horário de funcionamento entre as 14h00 e as 24h00. Encerrará às segundas-feiras e feriados e fica patente até 13 de Outubro.
Mais Notícias
A carregar...