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Candidato do PSD à Câmara da Barquinha não quer um concelho a duas velocidades

Marques Mendes apadrinhou a candidatura de Luís Valente e aconselhou-o a fazer uma “campanha autêntica”, alertando que as pessoas já não acreditam em promessas.

“Não se podem gastar milhares de euros num parque de esculturas quando na freguesia da Praia do Ribatejo existem habitações que não têm sequer saneamento básico”, disse Luís Valente, que apresentou publicamente a sua candidatura pelo PSD à presidência da Câmara de Vila Nova da Barquinha na noite de quinta-feira, 27 de Junho. “Não queremos um concelho a duas velocidades”, frisou o candidato. Para Luís Valente, actualmente existe a Barquinha que tem o parque ribeirinho, o Centro de Ciência Viva e outros investimentos avultados e a outra Barquinha que abrange “a Praia do Ribatejo, Limeiras, Madeiras, Pintainhos, Tancos e Moita do Norte, onde praticamente não foi feito investimento, e em que as margens do rio se encontram por cuidar”.Advogado de 44 anos e vice-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santarém, Luís Valente arrancou aplausos na sala do restaurante onde se encontravam apoios de peso tais como o histórico do PSD Luís Marques Mendes, o director do IEFP, Octávio Oliveira, Isaura Morais, presidente da distrital do PSD, a presidente da distrital da JSD, João Leite, e a deputada do PSD na Assembleia da República e candidata à Câmara do Entroncamento, Isilda Aguincha, entre muitos autarcas e candidatos social-democratas a câmaras das região. Sob o lema “Barquinha mais Valente”, o candidato diz querer dinamizar a instalação de indústria, criar eventos de carácter cultural, melhorar acessibilidades, integrar o concelho na rota dos templários e efectuar a musealização do Castelo de Almourol. “Recuso que a minha terra, a nossa terra, venha a ser governada por uma sucessão dinástica como se estivéssemos numa monarquia, em que tudo há muito se encontra pré-definido e planeado, e em que nós, munícipes, nos limitamos a assistir ao desfile de pessoas e pastas”, atestou. A líder distrital do PSD, Isaura Morais, referiu que foi com muita satisfação que acolheu a decisão de Luís Valente se candidatar à presidência da Câmara da Barquinha. “Acho que tem o perfil ideal para ser candidato, a confiança, a dedicação e a paixão pela sua terra. É uma pessoa que estimo muito e acarinho-o neste pontapé de saída”, afirmou Isaura Morais, considerando que quem se candidata a estas funções tem que ter um sentido de interesse público, um sentimento de ajuda ao próximo e virado para a área social. “O Luís Valente tem a capacidade de se fazer rodear das melhores pessoas para levar este projecto para a frente”, considerou. Num dos discursos mais aguardados da noite, Marques Mendes começou por explicar que abandonou a vida política activa mas não abandonou as bases do seu partido, especialmente nos locais em que fazer política pelo PSD é mais difícil. “Tenho o máximo respeito pelos candidatos que num momento difícil como este dão a cara pelo partido, como é o caso do Luís Valente que não precisa da política para nada e que já tem sucesso na sua vida profissional. Por isso já ganhou o nosso respeito e a nossa admiração”, frisou Marques Mendes. O actual comentador político aconselhou Luís Valente a fazer uma “campanha autêntica, sem promessas porque as pessoas não acreditam em promessas”. “Faça da Barquinha o seu partido e se alguma vez houver algum conflito entre o seu partido e a sua terra, opte pela sua terra”, sugeriu o histórico social-democrata.

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