Sem comprometer a operacionalidade, a terceira dádiva de sangue da Divisão Policial de Vila Franca de Xira, em Alverca, resultou em 17 colheitas de sangue. Cinco polícias fizeram também o seu registo como potenciais dadores de medula óssea, a iniciativa decorreu durante a manhã de sexta-feira, 28 de Junho, nas instalações da PSP. As colheitas foram feitas por técnicos do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST). António Nunes sorri pouco depois de ver a agulha entrar na veia. Garante que a “pica” não dói. Diz que não tem dever acrescido de dar sangue por ser agente da PSP “mas que o faz por consciência e sempre que pode”. Ângelo Pedrosa dá sangue todos os anos e garante que não é preciso que o convençam a dispensar 15 minutos solidários porque tem consciência que há sempre alguém que precisa do seu sangue. Não faltam sumos, água, café, sandes e bolachas, não vá a fraqueza surgir. Afinal são retirados 4,5 decilitros do precioso líquido. A enfermeira Carla Amado confirma o empenho dos agentes na causa e todos mostraram a sua valentia. Só um estava mais assustado com a agulha e foi denunciado por uns suores nervosos. O Comandante da Divisão Policial de Vila Franca de Xira, Pinto Aires, embora confessando que não tem por hábito dar sangue, elogia a atitude dos agentes e realça que a iniciativa envolve cada vez mais a comunidade.Ricardo Carreira