Juventude Ouriense luta para evitar extinção do futsal
Em 2011 suspenderam a modalidade de hóquei em patins que conseguiram reactivar na época passada
A direcção do Juventude Ouriense (JO) está a tentar encontrar uma solução viável que evite a extinção da modalidade de futsal no clube, que foi suspensa no final da época, em Maio. Os 13 mil euros por ano que recebiam de subsídio da Câmara de Ourém (que não recebem há dois anos) e falta de patrocínios estão a pôr em causa a continuação da modalidade na próxima época.O presidente do clube, André Lopes, explica a O MIRANTE que estão à procura de um novo modelo em que tudo funcione na base de “amor à camisola”. “Não temos possibilidades de termos treinadores remunerados nem jogadores porque não temos apoios financeiros para isso. Até ao recomeço da época vamos lutar para tentar continuar com o futsal, embora noutros moldes”, justificou.A ideia é que cada atleta suporte as suas despesas nomeadamente com o equipamento e deslocações. Recorde-se que, em 2011, também o hóquei em patins suspendeu a actividade desportiva por falta de condições financeiras. Uma atitude que o presidente do clube, André Lopes, afirmou na altura ter sido a mais responsável, tendo em conta as perspectivas financeiras do país e algumas dívidas que a associação já tinha contraído da época anterior. “O que nunca aconteceu ao Juventude Ouriense foi ficar a dever”, refere, pelo que se optou por não piorar a situação económica do clube.No entanto, a modalidade foi reactivada na última época desportiva, com a condição de cada atleta suportar as suas despesas. Além do hóquei em patins e do futsal, o JO tem também patinagem artística e natação. No entanto, estas duas modalidades não causam preocupação porque as despesas são poucas e os participantes pagam uma mensalidade, o que facilita a sua manutenção. Presidente do clube há quatro anos, André Lopes, dará continuidade ao seu mandato nas eleições que se realizam este mês. O dirigente confessa que é difícil encontrar alguém disponível para “levar o barco a bom porto” em momentos complicados como o que o país atravessa.
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