Pai de menina mordida por cão quer manter animal em casa
GNR de Samora vai notificar proprietário para levar rafeiro ao canil municipal
O proprietário do cão rafeiro que mordeu a filha de dois anos no sábado, 6 de Julho, continua com o animal em casa. A situação foi confirmada pelo próprio que garante que tudo não passou de um acidente e que pretende manter na habitação o animal que “ao longo dos anos nunca fez mal a ninguém”. A menina foi mordida no rosto. O pai apareceu com a criança nos Bombeiros de Samora Correia por volta das 16h45 de sábado. A menina foi assistida no Hospital Dona Estefânia mas na segunda-feira, 8 de Julho, já tinha regressado a casa. O pai da criança recusou-se a prestar qualquer declaração sobre o sucedido e os vizinhos não se aperceberam da situação. Fonte policial garante que só conseguiram chegar à identificação do pai da criança na terça-feira, 9 de Julho. E que vai notificá-lo para levar o animal ao canil municipal, onde ficará em quarentena. Só depois de a médica veterinária municipal confirmar se está tudo bem com o animal é que poderá decidir se este tem condições para regressar a casa dos donos ou se tem de ser abatido. No caso de se verificar que o animal não está registado nem possui licença, o gabinete jurídico da autarquia poderá instaurar um processo de contra-ordenação podendo o dono ser punido com coimas entre 25 euros e os 3740 euros. A partir do momento em que um animal ataque alguém passa a ser considerado potencialmente perigoso. Segundo a legislação em vigor, o dono de animais de companhia que causem ferimentos, lesões ou danos materiais a terceiros ou à sua propriedade será responsável pelas despesas decorrentes, nomeadamente as resultantes de tratamentos médicos, sem prejuízo de outras eventuais responsabilidades cíveis ou criminais.
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