“Champanhe” da Adega de Alcanhões na apresentação das obras
Crescimento do volume de negócios e maior qualidade dos vinhos
A inauguração das obras de remodelação da adega cooperativa de Alcanhões, no Sábado à tarde, foi assinalada com o lançamento de um “champanhe” com o nome da terra. O investimento, apoiado pelo programa PRODER incluiu a colocação de um telhado novo, pintura, uma casa de banho com balneários para os funcionários, uma nova máquina de engarrafamento, 12 cubas de inox sendo 10 para tinto e 2 para branco, placas de suporte para as cubas com capacidade para 30 mil litros e um novo sistema de frio.A adega de Alcanhões tem vindo a impor os seus vinhos a nível nacional, graças à qualidade dos mesmos e a uma estratégia comercial que, curiosamente, não passa pelas grandes superfícies. O lançamento do “champanhe” Alcanhões é uma iniciativa destinada à captação de novos consumidores, nomeadamente mulheres e jovens. Para além do mercado nacional os vinhos de Alcanhões já há algum tempo que estão a ser exportados para a Alemanha, China, Luxemburgo, Suíça e Inglaterra. O maior volume dos negócios é constituído por vinho a granel. Em 2012 a cooperativa recebeu dos seus associados, que rondam a centena, um milhão e setecentos mil quilos de uvas para transformação. De salientar as várias medalhas ganhas em concursos de avaliação de qualidade, nos últimos três anos, algumas das quais a nível internacional, como por exemplo em Bruxelas, sendo a de 2012 de ouro e a de 2013 de prata.À cerimónia de apresentação da remodelação aos associados e do lançamento do “champanhe” compareceram o presidente da Câmara Municipal de Santarém, Ricardo Gonçalves e o presidente da Junta de Freguesia de Alcanhões, Pedro Mena. O presidente da adega cooperativa, Joaquim Saramago lamentou que a morosidade na aprovação do projecto e os custos elevados ainda não tenham permitido a remodelação de todas as vinhas dos associados. Até agora só metade do trabalho foi feito. Aquele dirigente disse não ter saudades dos garrafões, elogiando a chegada do sistema “bag-in-box” ao sector. Sobre a mudança da designação da região vinícola de Ribatejo para Tejo, afirmou que não teve qualquer repercussão ao nível dos vinhos da sua adega.
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