Ainda há estrelas no céu
Num canto escuro do Páteo Valverde em Azambuja, na noite de sábado, está um grupo de pessoas com pescoços torcidos e a olhar para o céu. Leonor Cabral, Paula e Eva Furtado são as técnicas de serviço e apontam um laser verde para o infinito. O mistério da noite: a olho nu parece ser um mero pontinho branco num oceano de escuridão. Depois de uma rápida olhadela pelo telescópio eis que a estrela fingida se desdobra em dois corpos celestes. Conclusão da noite: no Universo nem tudo o que parece é. A actividade chama-se Astronomia no Verão e faz parte do programa Ciência Viva. Azambuja associou-se novamente e recebeu uma sessão que contou com dezenas de participantes. Pedro Anastácio tem 11 anos e foi um dos jovens que compareceram na iniciativa. Adora astronomia e sempre que pode gosta de olhar as estrelas. O pai, Edgar, tem 49 anos e pouca paciência para olhar para o cosmos. Mas adora o filho e sempre que pode acompanha-o às iniciativas de astronomia. A ideia de ver Pedro virar cientista no futuro não o incomoda. Até porque de telescópios já ele percebe. Filipe Matias
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