A estátua viva evocativa da “Farsa de Inês Pereira”, representada no Convento de Cristo por Vítor Hugo e Cátia Ferreira, dois artistas do Porto, foi a grande vencedora da quarta edição do Festival Estátuas Vivas de Tomar. “Não estava à espera, pois como estávamos no Convento nem todas as pessoas nos foram ver. Foi uma agradável surpresa”, disse Vítor Hugo a O MIRANTE, enquanto era felicitado pelos outros artistas. Em 2.º lugar ficou classificado o quadro Rimas, “Auto-retrato” Bocage, duas figuras em pedra que puderam ser apreciadas pelo público na Rua Serpa Pinto (Corredoura). O terceiro lugar do pódio foi atribuído ao quadro “Os Lusíadas” - Pedro e Inês - representado no Jardim da Várzea Pequena, no caramanchão junto ao rio Nabão. “Este é um evento marcante no país a este nível, porque tem a particularidade de, todos os anos, ser diferente consoante a temática escolhida. É a nossa grande aposta para afirmar Tomar como a capital dos eventos”, disse o presidente da Câmara de Tomar, Carlos Carrão. Para além das 43 estátuas vivas que, na cidade e no castelo, recriaram a História de Portugal contada pelos grandes escritores, o festival contou com animação diversa, entre pintura de rua, combate medieval, actividades para crianças e recriações históricas. A vereadora da Cultura, Rosário Simões, afirmou que, para a organização, “o festival deste ano “foi um sucesso, uma vez que trouxe ainda mais público a Tomar” que nas edições anteriores, destacando o facto de existirem muitas excursões organizadas com o propósito de visitar o festival, com espectadores vindos de todos os pontos do país.