Nem a música cala os políticos
A Assembleia de Freguesia de Alverca reuniu-se pela última vez neste mandato na noite de 13 de Setembro na Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense. Estava tudo pronto para que a noite fosse agitada, sobretudo tratando-se de uma sexta-feira, dia 13, em que dizem que é uma altura propícia a azares. Afinal quem bateu à porta não foi o azar mas sim os ritmos agitados e ruidosos de uma aula de fitness que decorria poucas portas ao lado do hall onde decorria a sessão. Se para os eleitos falar ao som de música de discoteca nem se revelou um problema, já quando a banda filarmónica começou a ensaiar no andar de baixo da associação aí sim a coisa tornou-se séria. É que falar por cima de música de discoteca e do som de uma banda em ensaio não é fácil. João Cruz, da bancada Novo Rumo, pediu cinco minutos de intervalo para ver se a música passava mas o pedido não foi atendido. Os eleitos aumentaram o volume dos microfones e continuaram a falar. Os políticos habituados a darem música ao povo nem com outras músicas a incomodá-los deixaram de actuar no concerto da crítica e das tricas políticas.
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