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Contemplar estátuas vivas através de uma objectiva

Contemplar estátuas vivas através de uma objectiva

O Festival de Estátuas Vivas de Tomar é um manancial de boas imagens para os amantes da fotografia. Prova disso é o som característico das máquinas fotográficas, a disparar em simultâneo, junto de cada um dos 20 quadros recriados por 43 artistas nacionais e internacionais e que puderam ser apreciados no passado fim-de-semana. Na rua Serpa Pinto, junto ao quadro número 13 representativo de uma cena do “Memorial do Convento”, do consagrado José Saramago, encontrámos José Neves, do Entroncamento. Concentrado, fotografava um artista que se encontrava em cima de um bloco a saudar uma dama à janela enquanto “desfere para as costas chicotadas com as disciplinas feitas de cordões”. Embora já tenha arrecadado alguns prémios e tenha visto fotografias suas publicadas na imprensa nacional e regional diz que “a fotografia é uma paixão, um hobbie acima de tudo”. Um festival de estátuas vivas em que a caracterização é a nota dominante é sempre um garante de fotografias espectaculares. “Estátuas vivas e recriações medievais são sempre duas acções que atraem muito as pessoas ligadas à fotografia”, refere, acrescentando que, ao nível artístico, tenta captar pequenos detalhes como o olhar do artista ou um elemento de pormenor que lhe desperte mais atenção. E sabe que foi apenas um dos milhares de fotógrafos, entre mais ou menos amadores, que desfrutaram este espectáculo através da lente de uma objectiva. Elsa Ribeiro Gonçalves
Contemplar estátuas vivas através de uma objectiva

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