População de Salvaterra de Magos lança petição a exigir mais médicos
Granho e Muge estão sem médico e sem qualquer apoio na área da enfermagem. Na freguesia de Marinhais há apenas um médico para os 6.500 utentes, enquanto em Foros de Salvaterra os 5.000 residentes também dispõem apenas de um clínico.
A população de Salvaterra de Magos lançou na semana passada uma petição pública a exigir mais médicos para o concelho e igualdade de tratamento no acesso aos serviços de saúde. O executivo municipal também assinou a petição que o presidente do município, Hélder Esménio (PS), levou a reunião de câmara. A petição, lançada pela Comissão de Utentes da Saúde do Concelho de Salvaterra de Magos (CUSCSV), intitulada “Mais saúde no concelho de Salvaterra de Magos/Pelo Cumprimento da Constituição da República Portuguesa”, visa levar o problema da falta de médicos no concelho a discussão na Assembleia da República. Uma cópia da petição também será entregue à directora dos Agrupamentos de Centros de Saúde da Lezíria (ACES), Paula Rodrigues.A comissão marcou ainda uma vigília de protesto em frente ao Centro de Saúde de Salvaterra de Magos para as 17h00 de 15 de Novembro, seguida de caminhada pela Estrada Nacional-118. No documento, os peticionários alertam para o facto de “mais de metade da população do concelho de Salvaterra de Magos não ter médico de família”, frisando que as extensões de saúde de Muge e Granho “estão encerradas há dois anos”.Segundo dados da comissão, os 5.500 residentes nas localidades da Glória do Ribatejo, Granho e Muge estão sem médico e sem qualquer apoio na área da enfermagem. Na freguesia de Marinhais há apenas um médico para os 6.500 utentes, enquanto em Foros de Salvaterra os 5.000 residentes também dispõem apenas de um clínico.A petição pede à Assembleia da República que tome as devidas iniciativas, nomeadamente a de exigir ao Governo o “cumprimento da Constituição e demais legislação aplicável, por forma a assegurar a todos os munícipes do concelho de Salvaterra de Magos igualdade de tratamento no acesso e qualidade dos serviços de saúde”.
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