Moradores da Malvarosa contra instalação de antena de telecomunicações
Os moradores dessa urbanização de Vila Franca de Xira que estão a fazer o abaixo-assinado não querem a antena de telecomunicação mas querem utilizar telemóveis e internet, não é verdade? Claro que se as antenas de telecomunicações forem colocadas noutro bairro ou urbanização está tudo resolvido, presumo eu. E os habitantes da Malva Rosa irão proibir a entrada de carros na urbanização? É que a poluição que eles provocam é prejudicial à saúde, como é sabido. Nós só queremos os benefícios, o que pode ser prejudicial pode ser posto à porta dos outros que já não faz mal. É como o lixo resultante do desmantelamento de milhares e milhares de equipamentos electrónicos, enquanto for enviado para África ou sabe-se lá para onde está tudo bem mas quando for depositado na Malva Rosa ou noutro bairro qualquer O Mirante vai ter muitas notícias para dar. O artigo termina dizendo que as empresas de telecomunicações devem cumprir os regulamentos em vigor mas não explica se no caso em apreço, o projecto que foi apresentado cumpre ou não. E já agora podiam perguntar se os promotores do abaixo assinado estão dispostos a abdicar dos seus telemóveis e sinais de internet para proteger a saúde das suas crianças.Marco FaluaContinuam os fundamentalismos com as radiações electromagnéticas sem que até hoje tenham sido publicados quaisquer comunicações científicas que comprovem haver relação de causa efeito.Desde a segunda guerra mundial que milhões de militares de todo o mundo estiveram e estão submetidos diariamente a intensas radiações de equipamentos transmissores sem que até esta data as sociedades científica e médica tenham verificado e afirmado comprovadamente que tais radiações são perniciosas para os seres humanos! Diz-se mas nada se comprova! E o que dizer dos técnicos que trabalham nos potentes centros emissores de radiocomunicações e de televisão de todo o mundo? Esta polémica deve ter tido origem numa guerra publicitária de há anos entre dois fabricantes de telemóveis onde um deles pretendia iniciar campanha publicitária agressiva que afirmava que os equipamentos do outro emitiam radiações electromagnéticas prejudiciais para os utentes. Segundo um artigo inserto numa revista alemã, a propósito de boas e más publicidades agressivas, esta campanha de agressão foi toda preparada mas não chegou a ser lançada porque se concluiu que poderia ter efeitos negativos sobre quem a lançasse. Manuel Peñascoso
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