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CTIC aconselha no controlo de poluentes atmosféricos

Para garantir a segurança e minimizar gastos de combustível

No decurso dos serviços de amostragem e análise de efluentes gasosos, o CTIC tem verificado a existência de situações destas, quer de desafinação dos equipamentos de combustão, com implicações nos custos operacionais, quer de dificuldade de cumprimento dos Valores Limite de Emissão constantes das novas Portarias n.º 675/2009 e 677/2009.

A recente actualização do regime legal de protecção e controlo da poluição atmosférica visou adequar os requisitos legais, tornando-os mais exequíveis, compatibilizando-os com os progressos técnicos e tecnológicos. Para a realidade da indústria portuguesa, onde são encontrados alguns processos produtivos e equipamentos antigos, ou com funcionamento desactualizado, é de todo o interesse verificar que podem existir soluções viáveis que podem ser uma alternativa à compra de um equipamento totalmente novo. A avaliação das instalações de combustão, ou outras com emissão de efluentes gasosos, e a melhoria das mesmas a nível energético ou de emissão de poluentes, deve ser objecto de muita atenção. Para optimizar a eficiência térmica dos equipamentos é necessário ter em atenção alguns parâmetros de afinação que além de permitirem valores de emissão mais baixos, contribuem muitas vezes para a poupança de combustível e podem inclusivamente melhorar a eficiência dos mesmos.A relação existente entre excesso de ar, rendimento térmico e emissão de poluentes, normalmente não é optimizada, sendo este um factor preponderante no mau funcionamento das instalações de combustão. O “excesso” que providencia alguma margem de segurança traduz-se por vezes num gasto desnecessário de combustível. Logo, o objectivo da afinação é utilizar a quantidade mínima de excesso de ar que proporcione segurança e minimize o gasto de combustível.Em alguns casos, a redução de formação dos poluentes durante a combustão através da melhor afinação possível, não significa, ainda assim, uma emissão para a atmosfera suficientemente baixa, de forma a respeitar os limites impostos pela legislação. Existem, para controlar essas emissões, sistemas de tratamento que permitem as reduções desejadas. A instalação destes sistemas de tratamento deve ser avaliada caso a caso, mediante estudo do processo de combustão (capacidade, combustível, etc.), existindo no entanto diversos tipos de soluções adaptadas às diversas situações encontradas nos diversos sectores industriais.O CTIC (Centro Tecnológico das Indústrias do Couro) apoia as empresas na monitorização e afinação destes equipamentos, na avaliação do cumprimento das regras de construção das chaminés e, caso necessário, no estudo e implementação de soluções preventivas e correctivas.

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