Sou também um europeísta convicto pois tenho a noção que a mesma se espalhou por todo o mundo exportando a sua cultura sem nada pedir em troca. Concordo com o articulista (JAE) quando ele critica as pessoas que criticam a Europa mas depois mandam os seus filhos estudarem nas universidades europeias para retornarem aos seus países com os conhecimentos adquiridos, que depois, como todos temos conhecimento, irão muitas vezes ser instrumentos políticos ou económicos usados contra a mesma. Outro dos grandes problemas actuais da Europa é o declínio da natalidade na medida em que os europeus em virtude da instabilidade económica da mesma evitam ter filhos, dificultando a reposição da população o que seria muito grave se não fosse a alta natalidade dos imigrantes compensar este facto, que encaro positivamente pois na minha óptica quem nasce em Portugal é português, na medida em que basta olhar para trás na história e verificarmos as múltiplas origens etnológicas desta milenária terra portuguesa. Deste modo só temos que ficar agradecidos na medida em que os pais destas crianças esforçam-se heroicamente para criar as mesmas, muitas vezes através de grande sacrifícios, de cariz esclavagista, como se refere, com muito conhecimento, o articulista. A Europa apesar de grandes convulsões como a queda do Império Romano do Ocidente e depois as inúmeras guerras que se seguiram através dos séculos, demonstrou, sem qualquer dúvida da minha parte, uma hercúlea resiliência na sua recuperação e reconstrução. Deste modo tal como o articulista diz que ainda acredita que a Europa ainda é o melhor lugar do mundo para se construir uma “sociedade justa e igualitária” eu digo, plagiando um pouco, que sim que isto é verdade! Nós os europeus somos um povo forte! Temos resiliência! Viva a Europa! Cumprimentos e obrigado por ter escrito este artigo.Leopoldo Anjos Santos