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Atraso dos bombeiros de Alpiarça na resposta à sirene averiguado pela autarquia

A vossa notícia acerca do “Atraso dos bombeiros de Alpiarça na resposta à sirene averiguado pela autarquia” mereceria alguns esclarecimentos de quem de direito, para que a verdade fosse assegurada e o bom nome dos bombeiros devidamente defendido. Convinha por isso saber se a notícia se quer referir a bombeiros profissionais da autarquia ou a bombeiros voluntários. E se se refere a profissionais, qual a situação em que estavam na altura dos acontecimentos esses bombeiros que presumivelmente demoraram a responder, quando a sirene tocou. Estavam de reserva e esse serviço estava a ser pago, para ser garantido, pela autarquia? Estavam de folga como qualquer trabalhador normal nas suas horas de folga e de descanso? No primeiro caso, se tivesse sido assim, o assunto mereceria ser analisado e apuradas responsabilidades. No segundo caso, por razões óbvias, não há nada a dizer.Se os bombeiros que responderam à chamada eram voluntários, mesmo que tardiamente como a notícia parece querer inferir, há que ter em conta que os voluntários, como o próprio nome indica, são voluntários sempre que podem, sempre que os seus patrões os deixem sair das suas obrigações laborais para poderem ir prestar o socorro a quem precisa, mas se estiveram a trabalhar fora, por mais que as sirenes todas juntas possam tocar, eles não as ouvem e muito menos podem responder.E neste apuramento de responsabilidades que a câmara parece querer fazer, seria bom que essa mesma câmara esclarecesse quantos bombeiros profissionais existem no Corpo de Bombeiros Municipais de Alpiarça, quantos elementos compõem cada turno de serviço e como é que esses turnos são constituídos. E já agora, também não seria mau que a autarquia divulgasse os vencimentos desses técnicos de socorro e de segurança e bem assim a formação dos mesmos, para ficarmos a saber do que estamos a falar. É o mínimo que se poderá exigir para que tudo fique claro.Carlos Manuel Rodrigues Pinheiro

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