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Depositar lixo no aterro da Resitejo vai ficar mais barato aos municípios

A unidade de tratamento mecânico está a trabalhar em pleno, o que permite à associação Gestão e Tratamento de Lixos baixar os preços. O que é uma boa notícia para os municípios aderentes.

A assembleia geral da Resitejo aprovou novas quotizações e novas tarifas a cobrar aos municípios que fazem parte da associação. A tarifa por tonelada de lixo baixou mais de sete euros e a quotização mensal também teve uma redução significativa.Segundo o presidente da Câmara da Chamusca, Paulo Queimado, que é simultaneamente presidente do conselho de administração da Resitejo - Associação de Gestão e Tratamento de Lixos do Médio Tejo, com sede no Eco-Parque do Relvão (Chamusca), a aposta na instalação do novo equipamento mecânico de separação e reciclagem de resíduos “foi uma aposta ganha”. O trabalho efectuado pelo equipamento permite reaproveitar cerca de 90 por cento dos resíduos urbanos depositados indiscriminadamente nos contentores, “baixando consideravelmente a taxa a pagar à Agência Portuguesa do Ambiente”.Esta situação permitiu que, “após um estudo exaustivo da situação”, na assembleia geral da Resitejo realizada no início de Janeiro, fossem aprovadas novas tarifas de deposição de lixo. A tarifa paga pelos municípios era de cerca de 38,50 euros por tonelada e passa para 31,08 euros por tonelada.Esta redução de preços foi bem recebida pelos representantes dos municípios, que acabaram por aceitar que 2,12 euros dessa diminuição ficassem na associação para ajudar a fazer face aos juros do empréstimo de cerca de um milhão de euros que a Resitejo contratou para instalação da máquina.Segundo estimativa feita pela Resitejo, Santarém vai ver a factura anual reduzida em cerca de 90.600 euros, Torres Novas em 59.000 mil euros, Tomar em 57.200 euros, Entroncamento em 27.500 euros, Alcanena em 18.300 euros, Chamusca em 16.800 euros, Golegã em 12.600, Barquinha em 12.400 euros, Ferreira do Zêzere em 10.677 euros e Constância em 5.900 euros.Na mesma assembleia foi ainda aprovada uma nova forma de cálculo de quotização mensal que também beneficia os municípios. A quotização passou a ser calculada de acordo com o valor do FEF - Fundo de Equilíbrio Financeiro que é transferido do Orçamento de Estado para as autarquias, reduzindo a quotização mensal de quase todos os municípios.

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