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Alcanena aprova moção de censura por atribulações a que foi sujeito munícipe atropelado

A Assembleia Municipal de Alcanena aprovou, por unanimidade, uma moção de censura devido às “graves” atribulações a que foi sujeito Nuno Clemente, natural de Louriceira, concelho de Alcanena, que, em estado clínico considerado grave, foi transferido dos Hospitais da Universidade de Coimbra, onde estava internado, para o hospital da sua área de residência, num percurso que durou quase um dia devido às voltas que o ferido deu de ambulância pelos vários hospitais da região.Tal como O MIRANTE noticiou na altura, tudo começou quando os Hospitais da Universidade de Coimbra transferiram erradamente Nuno Clemente, 42 anos, para o Hospital Distrital de Santarém. Daí foi enviado para Torres Novas e só depois para Abrantes, para onde devia ter logo seguido após sair dos HUC. A confusão gerada fez com que o doente percorresse mais de 260 quilómetros. A situação, que ocorreu no dia 17 de Outubro, deixou a família de Nuno Clemente indignada com os Hospitais da Universidade de Coimbra. Nuno Clemente, motorista de longo curso, foi atropelado na sexta-feira 11 de Outubro, pelas 23h30, numa zona industrial quando se encontrava a carregar o seu camião. Foi transportado para os Hospitais da Universidade de Coimbra onde foi operado, na sequência de um traumatismo craniano com coágulo.Na moção de censura, a Assembleia Municipal de Alcanena deliberou sensibilizar os responsáveis pelos serviços de saúde envolvidos neste caso e avisá-los que, caso situações deste género se repitam, os responsáveis políticos do concelho de Alcanena vão “tomar as medidas adequadas”, pode ler-se na moção enviada para a redacção de O MIRANTE.

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