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Ex-presidente da Câmara do Cartaxo diz que está a ser “enxovalhado” por inveja

Ex-presidente da Câmara do Cartaxo diz que está a ser “enxovalhado” por inveja

Paulo Caldas acusa actual presidente de nem sequer defender o bom nome da autarquia
Num comunicado enviado a vários órgãos de comunicação social, o ex-presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Paulo Caldas, diz que quem o tem enxovalhado na praça pública age por inveja e lembra que nunca foi condenado por qualquer acto praticado ao longo dos quase dez anos em que exerceu o cargo autárquico. Acrescenta que também nunca foram apurados quaisquer factos com relevância criminal nas inúmeras auditorias realizadas à câmara pelas entidades competentes (IGAL, Tribunal de Contas, entre outras).“Apenas numa questão pessoal, fui condenado a pagar uma multa por ter em minha casa uma arma de colecção do avô da minha mulher, arma essa da década de 60 do século passado e que nem dispara” esclarece.Paulo Caldas justifica a tomada de posição pública com a necessidade de repor a verdade acerca de notícias veiculadas durante a semana passada por diversos órgãos da comunicação social, sobre “buscas da PJ na Câmara Municipal do Cartaxo”, em que o seu nome é mencionado.Segundo ele, a acção da Polícia Judiciária foi feita “no sentido de obter documentos e interrogar especificamente uma funcionária da Junta de Freguesia do Cartaxo (e não da Câmara Municipal do Cartaxo), relativos a um processo-crime que não tem nada a ver com a Câmara Municipal do Cartaxo directamente mas sim com a referida Junta de Freguesia do Cartaxo, arguida nesse processo-crime”. Depois de explicar que ele próprio já prestou depoimento no âmbito daquele processo na qualidade de testemunha, Paulo Caldas critica o actual presidente do município, Pedro Magalhães Ribeiro (PS), de não ter defendido o bom nome da câmara quando foi interrogado pelos jornalistas. “O Dr. Pedro Ribeiro refere que as ditas buscas são relativas a processos antigos do mandato 2009-2013, em que eram presidentes de câmara Paulo Caldas e Paulo Varanda, quando deveria, pelo contrário, e na defesa da própria instituição câmara municipal, em abono da verdade e do rigor da informação, e ainda do bom nome dos ex-presidentes da câmara municipal, ter referido que a PJ esteve no edifício sede da Câmara Municipal no âmbito do processo-crime que tem a ver com a Junta de Freguesia do Cartaxo, como era do seu conhecimento”, escreve Paulo Caldas.Paulo Caldas lembra que, enquanto presidente da câmara, fez obras em todo o concelho no valor de 120 milhões de euros e que não percebe porque foi e continua a ser perseguido pessoal e politicamente. “Será por ter feito e deixado tanta obra no Cartaxo?”, interroga-se. Depois de referir os “enxovalhos” e “condenações na praça pública e nos meios de comunicação social”, o ex-autarca apela a que o deixem a ele e à família em paz e afirma que assumirá sempre as suas responsabilidades. “Quem me quis e quer ‘tramar’ descanse que assumirei sempre as minhas responsabilidades pessoais e públicas, mas já chega de tanta mentira comprovada”.
Ex-presidente da Câmara do Cartaxo diz que está a ser “enxovalhado” por inveja

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