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Junta de Freguesia de Vila Chã de Ourique continua sem executivo formado

Sexta tentativa para resolver impasse saiu gorada e freguesia continua em gestão corrente
A Junta de Freguesia de Vila Chã de Ourique continua sem executivo formado, após ter falhado a sexta tentativa para instalação desse órgão, na sexta sessão convocada para esse fim, realizada na quinta-feira, 23 de Janeiro. A presidente da junta eleita, Maria da Conceição Nogueira (PS), mantém a sua posição de ter maioria absoluta no executivo (composto por si e por mais dois elementos), enquanto PSD e o Movimento Pelo Cartaxo (MPC) defendem a constituição de um executivo tripartido, com um elemento de cada uma das três forças políticas mais votadas - PS, PSD e MPC. Maria da Conceição Nogueira considera que já cedeu a sua parte ao aceitar como primeiro secretário um elemento da oposição - Carlos Albuquerque, cabeça de lista do Movimento Pelo Cartaxo - que foi eleito numa das cinco sessões da assembleia em que se tentou desbloquear a situação. E na sessão de 23 de Janeiro, convocada para se tentar eleger o terceiro elemento do executivo da junta de freguesia, voltou a colocar à votação da assembleia apenas elementos do PS. O que motivou a rejeição por parte do PSD e do MPC que juntos têm maioria na assembleia e consideram que a população da freguesia se pronunciou no sentido de não haver uma força maioritária a governar a junta.Recorde-se que o PS ganhou as eleições na freguesia de Vila Chã de Ourique com apenas 17 votos de vantagem sobre o candidato do PSD. Na distribuição de mandatos na assembleia de freguesia (órgão que elege os membros da junta com excepção do presidente), PS e PSD têm 3 eleitos cada, o Movimento Pelo Cartaxo (ligado ao ex-presidente da câmara Paulo Varanda) tem 2 e a CDU tem um.Quatro meses passados sobre as eleições autárquicas, e com as várias forças políticas com assento na assembleia de freguesia entrincheiradas nas suas posições, o braço de ferro parece estar para durar. Até haver fumo branco, a freguesia continuará em gestão corrente e o orçamento para 2014 será por duodécimos, não permitindo uma planificação a médio prazo.

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