Hoje já serão poucos os que ganham a vida com a pesca no Tejo, mas ainda há por essas margens muita gente capaz de contar histórias desses tempos em que o pão para pôr na mesa era a preocupação maior do dia a dia e o rio era a principal fonte do sustento. O mundo mudou muito, é verdade, mas as memórias que ficaram não nos deixam esquecer que tudo isto já foi de outra maneira, menos plastificada, menos confortável, mas também menos vertiginosa e egoísta. Esta fotografia datada de Junho de 1997, resgatada do arquivo de O MIRANTE, é um pequeno contributo para alimentar a memória e ilustra o fabrico de redes por pescadores da Azinhaga (Golegã).