Câmara de Alcanena reduz cinco milhões de dívida desde início do Plano de Saneamento Financeiro
A Câmara de Alcanena já conseguiu reduzir cerca de cinco milhões de dívida desde que iniciou o Plano de Saneamento Financeiro (PSF) no início de 2012. A presidente do município, Fernanda Asseiceira (PS), referiu durante a apresentação do relatório em reunião de câmara que os limites de endividamento estão a ser cumpridos e que mantêm o prazo médio de pagamento a fornecedores abaixo dos 40 dias. A dívida a terceiros, a médio e longo prazo foi reduzida em cerca de 1,6 milhões de euros em relação ao mesmo período do ano passado. “Foi um ano de conclusão de investimentos que já estavam em curso. Apesar de ser ano de eleições, em 2013 não iniciámos obras. Fomos responsáveis quando podíamos ter sido eleitoralistas”, referiu.O município também está a cumprir a lei ao nível da redução de funcionários. Fernanda Asseiceira destaca que não estão a despedir ninguém, mas sim a reduzir por fim de contrato e através de reformas. Os vereadores da oposição, Susana Aparício (PSD) e Artur Rodrigues (ICA) criticaram a questão dos contratos a recibos verdes, com Artur Rodrigues a dizer que essa questão é omissa nas contas de 2013. “As contas são o que são e nada temos a aprovar ou desaprovar. As opções de investimento não são as melhores e não sei que interesse terá ao longo dos anos”, criticou o vereador dos Independentes do Concelho de Alcanena.Fernanda Asseiceira destacou também a taxa de execução, que actualmente se encontra nos 86,83 por cento. Um número, diz, que “não se lembra” de alguma vez a autarquia ter atingido. A autarca confessa que a sua única frustração, enquanto presidente de câmara, é não ter dinheiro para fazer tudo aquilo que gostaria. “Estamos num período de esforço mas também conseguimos amortizar passivo, equilibrar contas e de forma reflectida ir fazendo intervenções consoante as necessidades e o dinheiro que temos. Todas as obras feitas no nosso mandato estão pagas e as contas traduzem resultados que nos devemos orgulhar todos”, concluiu. O documento foi aprovado por maioria com um voto contra do vereador independente e duas abstenções dos vereadores do PSD.
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