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Vereadores de Azambuja ainda andam em picardias por causa das eleições de há seis meses

As eleições foram há seis meses mas no executivo da Câmara de Azambuja há vereadores que ainda não se conformaram com os resultados nem com o acordo pós eleitoral feito entre a maioria relativa do PS e o vereador da CDU, Herculano Martins. Na última reunião camarária depois de algumas questões colocadas pelo eleito da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, liderada pelo PSD, Jorge Lopes, que acusou o executivo de passividade, o presidente do município, Luís de Sousa, afirmou que é “o povo que decide quem lidera”.“O senhor já foi candidato tantas vezes e ainda continua no mesmo lugar”, acrescentou o presidente que referiu que ele próprio tinha saído do PSD porque as pessoas que orientavam os destinos do partido só queriam cumprir objectivos. Jorge Lopes retorquiu dizendo que a coligação teve o melhor resultado dos últimos 20 anos enquanto o PS, embora tivesse ganho, teve a menor percentagem de votos dos últimos 40 anos. Herculano Martins ao lado dos socialistas acusou Jorge Lopes de ser o responsável pela agregação das freguesias de Manique do Intendente, Maçussa e Vila Nova de São Pedro. Com ironia, Jorge Lopes perguntou-lhe se também era responsável pela chuva que estava a cair na altura. O acordo entre o eleito da CDU e o PS também causou celeuma no período de intervenção destinado aos vereadores. Jorge Lopes disse ter tido pena de quando foi adjunto do secretário de Estado do Ambiente, não ter convencido o governante a mudar a lei das autarquias de modo a que quem fosse eleito por uma determinado partido não pudesse fazer um acordo político com outras forças. “Para mim ficava logo sem mandato. Era muito mais ético e transparente. Nós só fomos eleitos em função dos nossos partidos”, salientou. O eleito da CDU David Mendes fincou que o acordo feito com Herculano Martins tinha desrespeitado os comunistas porque nunca se tinham falado com ele acerca do assunto. “Os senhores portaram-se mal. Só fizeram um acordo com o vereador que está ao meu lado e não com a força partidária”. Depois das eleições o acordo entre o vereador comunista na Câmara de Azambuja e o presidente socialista sem maioria absoluta, Luís de Sousa, caiu que nem uma bomba na concelhia da CDU que retirou a confiança política a Herculano.

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