Atletas motivadas nos Nacionais de Inverno de Natação Sincronizada
Cerca de 130 atletas disputaram nos dias 11, 12 e 13 de Abril os Nacionais de Inverno de Natação Sincronizada. Provas realizadas, pela primeira vez, no Complexo Aquático de Santarém, as provas decorreram num ambiente de entusiasmo, motivação e alguns nervos. Durante os três dias de provas as bancadas estiveram animadas com o apoio das famílias às atletas.Nesta competição, em que as equipas estiveram sobre a supervisão de um júri que incluía dois árbitros espanhóis, destacaram-se nas categorias de infantil Telma Teixeira do FOCA Clube de Natação de Felgueiras, a juvenil Beatriz Gonçalves do Gesloures e da júnior Ana Baptista do FOCA. As atletas vencedoras nas categorias de juniores e juvenis fazem parte das Selecções Nacionais nesta modalidade.Entre os 14 clubes desta competição encontravam-se o Clube Lazer Aventura e Competição - CLAC do Entroncamento, a Associação 20 Km Almeirim - AVQA e a Associação Nadadores Salvadores Coruche - BÚZIOS, da Associação de Natação do Distrito de Santarém. O clube de Almeirim, o mais representativo, participou com cinco atletas novas e o dirigente, Sérgio Teodósio mostrou-se cauteloso quando questionado sobre as expectativas dos resultados. Os vencedores do campeonato foram o Aminata em seniores, o Gesloures em juniores e juvenis e o Foca em infantis. O AVQA conseguiu um excelente 5º lugar nos infantis e 8º nos juniores.“É difícil sincronizar tudo ao mesmo tempo”Enquanto na piscina se aperfeiçoavam os últimos detalhes de sincronização de esquemas e figuras, algumas atletas da região falaram sobre o que as levou a optar por esta modalidade e das suas maiores dificuldades.Sara Ribeiro de 10 anos, atleta Infantil, e única representante do CLAC, referiu que começou a fazer natação sincronizada há dois anos por influência da irmã. Treina três horas por semana e uma das figuras que considera mais difícil é o “Passeio à Frente”. Para além da natação consegue conciliar ainda Ginástica Artística e Danças de Salão.Bem diferente foi a motivação de Beatriz Dias (AVQA). A atleta de oito anos começou a praticar natação pura por sugestão dos pais e neste momento optou pela natação sincronizada por sentir que a faz “descontrair e desanuviar”. É a primeira vez que participa num campeonato nacional e considera que “o júri é rigoroso, mas isso é bom para nos sentirmos picadas a trabalhar bem e nós temos cumprido com a nossa parte”. Para Maria Gomes (AVQA) de 11 anos esta foi a primeira participação num campeonato nacional. Treina seis horas por semana e começou a praticar natação sincronizada por conselho da professora. Disse de forma envergonhada estar nervosa com as provas, “Estou um bocadinho nervosa com o esquema. Este é o meu primeiro campeonato”.Maria Francisca Nascimento (AVQA) de 14 anos, afirmou que “é difícil sincronizar todos os movimentos e cumprir com os tempos assim como também se torna difícil conciliar o desporto com a escola sobretudo em época de testes”.Daniela Teodósio (AVQA) de 17 anos gosta de trabalhar em equipa e acha que este factor leva a que o grau de qualidade seja elevado “faz-nos puxar umas pelas outras”. Afirmou ainda que para que a beleza desta modalidade possa ser apreciada por quem assiste às competições o truque é “transmitir a nossa personalidade e à-vontade”.
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