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Conferência AIP/EuroDefense/AFCEA na Universidade Lusófona

Especialistas debatem desafios e oportunidades para as PME de defesa na agenda pós-Conselho Europeu de Dezembro
A queda acentuada do investimento em I&DT de Defesa, a redução das encomendas e do número de novos programas, a elevada fragmentação dos mercados dentro da UE e uma crescente concorrência no mercado global são alguns dos temas em debate na conferência “As PME de defesa no contexto de uma nova agenda pós-Conselho Europeu de Dezembro de 2013: desafios e oportunidades” que a Associação Industrial de Portugal (AIP), o EuroDefense-Portugal e a AFCEA Portugal vão realizar, no dia 29 de Abril, às 9h00, na Universidade Lusófona (Auditório Agostinho da Silva), em Lisboa. O principal objectivo desta conferência é proporcionar um amplo debate sobre a problemática do fortalecimento da competitividade e eficiência da indústria de defesa nacional e da sua base tecnológica de apoio, nomeadamente das PME, como elo fundamental para o reforço da economia, à luz dos principais ensinamentos, desafios e oportunidades decorrentes do Conselho Europeu de Dezembro de 2013.O ministro da Defesa Nacional, Aguiar-Branco, encerrará a conferência. Berta Cabral, secretária de Estado Ajunta e da Defesa Nacional, José Eduardo Carvalho, presidente da AIP, Manuel Damásio, administrador da Universidade Lusófona, António Figueiredo Lopes, presidente da direcção do EuroDefense-Portugal, Carlos Rodolfo, presidente da AFCEA Portugal, e Carlos Vieira, director do Instituto Superior de Gestão vão intervir na sessão de abertura da conferência.São esperadas intervenções de especialistas nacionais e estrangeiros - Paul Anciaux, responsável pela Indústria de Defesa, DG Enterprise and Industry, da Comissão Europeia, e Tarja Jaakkola, da Agência Europeia de Defesa - em temas como as oportunidades mobilizadoras do Horizonte 2020, o apoio às PME no acesso aos mercados de defesa e a projectos I&DT para o sector, as sinergias civis-militares, a promoção de projectos de duplo-uso, bem como o testemunho directo de quatro PME: ACTIVE Space Technologies (Bruno Carvalho), A. Silva Matos Metalomecânica (Cláudia Pinheiro), FREZITE (José Manuel Fernandes) e BEL Network Solutions - Tecnologias e Informação, Lda (Marco Galinha).O investimento público Europeu em I&DT relacionado com defesa diminuiu cerca de 18% no período de 2006-2010. O sector industrial da defesa é responsável por um volume de negócios da ordem de 96 mil milhões de euros, em 2012, e por gerar 400 mil empregos directos e cerca de 1 milhão de empregos indirectos. Cerca de 400 PME na Europa são responsáveis por 50% do volume total de vendas de equipamento militar na UE.Dada a contínua redução dos orçamentos nacionais de defesa, dos quais muitas das PME estão dependentes, a procura de oportunidades no mercado internacional, através de “clusters” de inovação, deverá constituir, no futuro, o modelo de negócio a seguir para as PME que operam no sector da defesa.É fundamental disponibilizar às PME informação apropriada sobre o financiamento da UE para apoio a projectos de duplo-uso, designadamente através do recurso a Fundos Estruturais Europeus e a outros instrumentos de apoio. Neste contexto, o projecto nacional “Turtle” poderá ser considerado um caso-estudo paradigmático na UE, em relação ao complexo processo de aprendizagem no acesso a fundos estruturais europeus, para optimização de sinergias de duplo-uso na área da defesa-segurança.

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