Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo critica falta de diálogo na reforma da justiça
A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) critica a “falta de diálogo” do Governo para com as 13 autarquias que compõem o Médio Tejo na elaboração da reforma do mapa judiciário, documento que entendem prejudicar a equidade de tratamento perante a justiça dos cidadãos do Médio Tejo.Em nota de imprensa a CIMT refere que têm sido muitas as diligências que os autarcas do Médio Tejo têm efectuado, chamando à atenção do Governo sobre a incorrecta aplicação da reforma do mapa judiciário na região. “Lamentar a grande falta de diálogo e de transparência neste processo que pôs em causa, a partir de agora, a equidade de tratamento perante a justiça dos 250 mil cidadãos do Médio Tejo”, pode ler-se.“O direito à justiça dos cidadãos desta região está claramente posto em causa pelo desmantelamento que está previsto da rede de tribunais e pelo grave esvaziamento de competências de âmbito criminal e civil em toda a região do Médio Tejo”, defendendo que a reorganização do mapa judiciário deve ter em conta as reais características do território, nomeadamente a sua dispersão territorial, a falta de mobilidade, o envelhecimento populacional, a interioridade e a fraca capacidade financeira das populações.
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