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Nem em dia de festa parou a revolução do Cartaxo

Nem em dia de festa parou a revolução do Cartaxo

O presidente da Câmara Municipal do Cartaxo marcou uma reunião do executivo para o fim de tarde do 25 de Abril. Se por acaso pensava que o facto de se comemorarem os 40 anos da Revolução dos Cravos faria florescer a tranquilidade, enganou-se. A reunião teve que ser interrompida por falta de acordo sobre as contas de 2013. No concelho a revolução é diária e o cheirinho que paira no ar não é de flores. Felizmente também não é de pólvora mas os adversários não podem com o cheiro uns dos outros. Os episódios mais recentes não fazem adivinhar nada de bom. O Banco Santander Totta avançou com uma ordem de execução de penhora à Câmara do Cartaxo no valor de 1,5 milhão de euros que incide sobre o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), IUC (Imposto Único de Circulação) e IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis) e também sobre as receitas do Orçamento de Estado. Em Maio todas as receitas da Câmara do Cartaxo, à excepção de 267 mil euros, vão ser penhoradas.Entretanto o presidente da câmara, Pedro Magalhães Ribeiro (PS), acusou o seu antecessor, Paulo Varanda, de, no anterior mandato, ter escondido informação que permite aumentos desmesurados do tarifário da água nos próximos seis anos e na volta do correio Paulo Varanda ameaçou-o com os tribunais, esse bicho papão nacional que todos criticam mas a quem todos vão bater à porta. Pelo meio a câmara decidiu realizar uma auditoria a vários processos dos últimos mandatos entre os quais se incluem o das obras do parque central e subterrâneo, no centro da cidade, e o da nova esquadra da PSP. Para quem gosta de acção o Cartaxo é um destino a considerar.
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