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Presidente de Azambuja garante que nunca quis receber a medalha de mérito municipal

Luís de Sousa não reconhece erro ao ter votado em causa própria
A sessão comemorativa do 25 de Abril em Azambuja ficou marcada pela intervenção final do presidente da câmara Luís de Sousa (PS) que afirmou que nunca quis receber a medalha de mérito municipal. No entanto, não admitiu que votou em causa própria, sem sugerir nenhuma alteração, a proposta da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra que previa a atribuição de medalhas a todos os presidentes do município desde o 25 de Abril.“Não queria falar nisto mas não quero que leiam só aquilo que se diz nos jornais. Na ocasião da apresentação da proposta disse logo que não queria a medalha”, referiu o presidente depois da polémica criada em torno da situação. “Quero que toda a gente descanse as suas mentes, não vivemos para medalhas nem é para isso que cá andamos”, fincou Luís de Sousa depois de na última reunião de câmara um munícipe se ter indignado perante o facto do autarca vir a receber uma medalha de mérito passados seis meses de ter sido eleito pelo povo. As medalhas de grau ouro pretenderam homenagear os presidentes de câmara que foram eleitos após o 25 de Abril como forma de comemorar o poder local. Receberam as distinções: Mayer da Silva Tavares a título póstumo; Amadeu Bastos Lima; Joaquim Correia; António José Rodrigues; João Benavente; Carlos Alberto Oliveira, a título póstumo; e Joaquim Ramos.A sessão do 40º aniversário do 25 de Abril será ainda recordada pela crítica de alguns autarcas relativamente à situação que o país atravessa. O deputado municipal da CDU António Nobre salientou que a cerimónia do 25 de Abril tinha um significado especial devido às dificuldades que o país atravessa. “A crise é do capitalismo mas o povo é que paga”, lamentou Nobre. Inês Louro do PS disse que as políticas praticadas pelo governo querem diminuir Portugal enquanto povo e nação.Por sua vez, o presidente da assembleia municipal, António Matos, contou a sua experiência no dia da liberdade e apontou que Portugal tinha passado a ser uma colónia do país alemão. Já António Godinho, da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, acrescentou que o 25 de Abril pertencia a todos os cidadãos e que não se fixava somente nas forças partidárias de esquerda.

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