O júri nomeado pela Câmara Municipal de Torres Novas atribuiu o prémio Maria Lamas em Maio de 2011 ao trabalho de Inês Paulo Brasão, intitulado “A condição servil em Portugal (1940-1970)”. Três anos depois a vencedora ainda não foi notificada daquela decisão e o presidente da autarquia, Pedro Ferreira (PS), embora diga que o prémio vai ser pago em breve, confessa que ainda não contactou a autora. A falta de vergonha do anterior presidente, António Rodrigues (PS) e do actual, que era vice-presidente no anterior mandato, é um bom exemplo do carácter de algumas pessoas que elegemos para cargos públicos. Palavras para quê? Os factos falam por si!Francisco MalvasiaPelo que li neste mesmo jornal, penso que no ano passado, a Câmara de Torres Novas nem sequer contactou a senhora para a informar que o júri lhe tinha decidido atribuir o primeiro prémio. Depois andam por aí pessoas muito indignadas por o povo não respeitar os políticos. Quem pode merecer respeito de alguém com atitudes destas? O pior de tudo é haver uma lei eleitoral que faz com que sejam os partidos a escolher, entre os seus clientes, quem pode ter a oportunidade de se candidatar a cargos públicos. Os independentes são claramente prejudicados pela lei eleitoral em vigor que...foi feita pelos partidos que estão no poder.Jorge Godinho