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Placa caída

Há muito venho pensando neste escrito e se há mais tempo o não fiz foi para ver até quando vai o desleixo por quem de direito que teima em manter a placa caída como se fosse esse o seu lugar. No exercício do meu dever de cidadania, por me parecer pertinente e para que publique se achar por bem, envio o reparo que há anos venho verificando na esperança de quem de direito tome a devida iniciativa. Refiro-me a uma placa caída, sinalizando a entrada na A 23 existente na rotunda próxima do Continente em Torres Novas, a qual se mantém há anos em tal situação. Não se percebe tamanho desleixo e nem sequer vale a pena invocar falta de verbasporquanto duas porquinhas bastavam para, no aperto da braçadeira, a colocar. Que falta de brio, de amor às causas por coisas tão diminutas, coisas banais mas que caracterizam toda a nossa mentalidade. E se a dita placa tivesse voz, tivesse consciência, em forma de desabafo e revolta diria qualquer coisa como isto: “Estou para aqui caída, abandonada, não sirvo para nada, ninguém me quer ver ao cimo do tubo alteada, para com mais visibilidade fornecer a direcção indicada”, e quanto custaria este trabalho? Nada, apenas duas porquinhas na braçadeira apertada. E assim no alto cumpriria a missão para que fui fabricada. Eu ia lá colocar as ditas, mas sem consentimento alguém pode pensar tratar-se de coisa extorquida.Manuel Violante

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