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Mário Pereira ameaça processar quem disser que legado de Álvaro da Silva Simões desapareceu

Presidente da Câmara de Alpiarça diz que agirá em defesa do bom-nome das pessoas
O presidente da Câmara de Alpiarça, Mário Pereira (CDU), garantiu que vai recorrer aos tribunais para instaurar um processo-crime a quem voltar a afirmar que o legado de Álvaro da Silva Simões desapareceu. “Depois das explicações todas que foram dadas por mim sobre este assunto, não admito que voltem a dizer que o legado desapareceu. O legado apenas não tem património afecto, mas está na autarquia. É um aviso que fica porque não posso admitir, nem por nós, actual executivo, nem por quem cá esteve antes, que se levantem falsos rumores”, avisou Mário Pereira na última sessão da assembleia municipal depois de um munícipe ter falado no assunto. O presidente acrescentou que será uma acção de defesa do bom nome das pessoas.Depois de dominar as últimas reuniões de câmara, o caso polémico do legado de Álvaro da Silva Simões foi um dos pontos de interesse da última sessão da assembleia municipal. Como O MIRANTE noticiou (ver edição 17.Abril.2014), um terreno que integrava o legado que Álvaro da Silva Simões deixou à Câmara de Alpiarça em testamento, escrito em 1939, avaliado em 273 mil euros, foi permutado em 2008 com terrenos da cooperativa Agroalpiarça, de que a câmara é a principal cooperante. Posteriormente, quando o terreno já pertencia à cooperativa agrícola, foi entregue a um banco para pagamento de uma dívida. O negócio foi feito quando era presidente da câmara o socialista Joaquim Rosa do Céu.Por ter sido doado ao município através de testamento, o terreno do Vale da Cigana, com 22,72 hectares, não podia ser vendido directamente pela autarquia. Para contornar a situação, o executivo liderado por Rosa do Céu fez essa permuta de terrenos. A escritura definitiva foi celebrada em Setembro de 2009, no final do mandato socialista. O actual presidente explicou que nunca ficou decidido que terrenos ficariam afectos ao legado de Álvaro da Silva Simões. Uma situação que o actual executivo está a tentar resolver.Também fazia parte do testamento de Álvaro da Silva Simões um prédio urbano situado na Rua José Relvas. Esse prédio foi integrado no projecto de reordenamento urbanístico do centro cívico, em frente ao Largo dos Águias.

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