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A incompreendida arte de Violant

A incompreendida arte de Violant

Outrora já foi uma fachada triste de um edifício degradado mas há cerca de um mês acabou por ganhar uma nova cor pelas mãos do artista João Maurício. No Largo do Peralvo pode-se apreciar a arte urbana da autoria de Violant, nome artístico de João que há três anos dá largas à imaginação pintando murais. Para este trabalho no Rossio, o seu primeiro no concelho de Abrantes, Violant baseou-se nos conceitos de cérebro, corais e fungos. Mas já houve quem dissesse que está ali retratado um dragão, o inferno, o mar, uma árvore ou uma explosão atómica. Demorou cerca de nove dias a concluir este mural que chegou a estar parado durante uma semana por motivos de doença do artista, que também coincidiu com um período de chuva. A oportunidade para realizar este trabalho partiu de um convite da Associação Envolve. Foi recentemente inaugurado, por alturas do 10º Encontro de Associações Juvenis do concelho de Abrantes. Na calha estão mais dois projectos de murais no concelho de Abrantes que aguardam ainda autorização. Aos 25 anos, João Maurício, que vive em Riachos, no concelho de Torres Novas, pinta murais porque gosta e diz que não tem ilusões. Acha que a maioria das pessoas não consegue apreciar este tipo de arte. E dá um exemplo simples: em frente ao mural que estava prestes a ser inaugurado havia carros estacionados, quando estava um parque de estacionamento livre nas imediações. Margarida Serôdio
A incompreendida arte de Violant

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