Problema das acessibilidades ao Eco Parque do Relvão não é fácil de resolver
Ministro Poiares Maduro reconheceu que é necessário encontrar uma solução sem apoios da União Europeia, pois não há dinheiro para novas estradas.
Os responsáveis pelas empresas instaladas no Eco Parque do Relvão e os autarcas da Chamusca confrontaram o ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, com a necessidade de se resolver os problemas das acessibilidades àquele complexo e da demora no licenciamento das indústrias ambientais ali instaladas.As questões foram colocadas a Poiares Maduro durante uma visita efectuada na sexta-feira pelo governante ao Eco Parque integrada num périplo pelo distrito de Santarém, que incluiu passagens por Coruche, Alpiarça, Chamusca, Golegã, Constância, Abrantes e Mação. Poiares Maduro quis “conhecer pessoalmente as realidades locais para uma melhor tomada de decisão de política pública”.Na altura em que lhe foi colocado o problema das acessibilidades, Poiares Maduro, que não conhecia a situação, confirmou a necessidade de se fazer qualquer coisa para minimizar o problema. “Temos que procurar encontrar soluções que caibam dentro do Orçamento de Estado, porque da Comunidade Europeia não vem nem um cêntimo para estradas”, disse.Os empresários e autarcas adiantaram que há algumas ideias quanto à construção de pequenos troços que retirem o trânsito de dentro as localidades onde existem constrangimentos, como são os casos da vila da Chamusca e da Carregueira, mas subsiste também o problema dos constrangimentos na ponte sobre o Tejo entre a Golegã e a Chamusca. Poiares Maduro voltou a afirmar que “é preciso encontrarmos formas de contornar e amenizar o problema” e pediu para lhe apresentarem soluções de baixo custo que ajudem a tomar decisões, não deixando qualquer promessa.Quanto aos processos de licenciamento, que os empresários garantem ser morosos e encarecerem os investimentos, o ministro perguntou a que se devem os entraves. Os empresários responderam que é um problema de procedimentos e serem muitas entidades a dar pareceres. “Os atrasos são sempre de outra entidade”, disseram.Poiares Maduro garantiu que aquele será um problema mais fácil de resolver e prometeu promover uma reunião entre todas as entidades envolvidas nos licenciamentos e representantes dos empresários para ver onde se pode encurtar o tempo de espera. “Vamo-nos sentar à mesa e discutir o assunto olhos nos olhos para se chegar a uma solução” disse, acrescentando que já tinha dado ordens no seu gabinete para se marcar essa reunião.Nos restantes concelhos visitados, Poiares Maduro garantiu ter ficado agradado com o que viu e, sem fazer promessas, disse que vai ter em conta os pedidos feitos, como foi o caso da Golegã, onde o presidente da câmara, Rui Medinas, apontou a construção de um picadeiro fechado com as medidas necessárias para poderem receber provas e equipas internacionais do desporto equestre.
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