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Um veterinário que não se vê a fazer outra coisa na vida

Um veterinário que não se vê a fazer outra coisa na vida

Rui Manuel Mendes, 36 anos, exerce a actividade na Póvoa de Santa Iria

Nasceu em Lisboa mas sempre viveu em Alverca, cidade onde confessa ser feliz. Formou-se em Évora e desde 2005 que é responsável pela clínica veterinária da Póvoa de Santa Iria, juntamente com o irmão gémeo, Ricardo Mendes.

Rui Manuel Rosado Mendes, 36 anos, médico veterinário na Clínica Veterinária da Póvoa de Santa Iria, é um apaixonado por animais e não se vê a fazer outra coisa na vida. Desde muito jovem que gosta de animais e quando chegou a hora de decidir o que queria fazer profissionalmente não hesitou. Estudou medicina veterinária e hoje é um dos clínicos mais estimados da cidade.Nasceu na maternidade Alfredo da Costa em Lisboa mas desde sempre que vive em Alverca, cidade onde diz ter boa qualidade de vida. Formou-se em Évora e desde 2005 que é responsável pela clínica, juntamente com o irmão gémeo, Ricardo Mendes.Durante a infância a família de Rui sempre teve animais de estimação, sobretudo cães e gatos. “Por esse motivo a minha paixão por animais foi natural”, explica. Na quinta da família, no Alentejo, chegaram a ter porcos e tartarugas. “Depois de concluir o curso superior e os estágios profissionais comecei a enviar currículos e a procurar nas clínicas por oportunidades de trabalho. Encontrei esta clínica, que era de uma médica que se dedicava à inspecção sanitária e não tinha tempo para estar aqui dedicada a 100 por cento. Por isso, um dia, trespassou a clínica e fomos sempre crescendo desde então”, explica. Desde que Rui Mendes e o irmão, Ricardo, estão à frente dos destinos da empresa, a clínica já atendeu perto de dois mil clientes.Um dia de trabalho normal para Rui Mendes começa cedo. “Cerca das 08h00 já cá estou”, garante. As cirurgias começam de manhã e as primeiras consultas pelas 10h00. Uma certeza é que o dia não tem horários rígidos e cada animal merece um tratamento diferente. “Fico cansado mas nunca me farto disto”, diz Rui com um sorriso. A clínica dedica-se sobretudo a cães e gatos, embora nunca fechem a porta a qualquer animal que precise de ajuda. “Quando são coisas específicas pedimos a outros colegas para tratar”, nota.Por norma os problemas mais notados nos animais são do foro dermatológico e gastrointestinal, embora muitas vezes sejam necessárias cirurgias, vacinas, consultas, ecografias, radiografias e tosquias. “O mais difícil de fazer é a retrospectiva do que se passou antes do dono cá chegar com o animal. Não podemos só avaliar os sintomas do animal, é também preciso olhar a outras questões”, explica.Actualmente a medicina veterinária está tão avançada como a medicina humana, garante o clínico, pelo que é possível tratar quase tudo num animal. “Beneficiamos muito de meios de diagnóstico mais avançados do que antigamente”, explica.Quando era pequeno, Rui chegou a sonhar ser jogador de futebol. Mas hoje diz que o sonho é daqui a uma década continuar ligado à veterinária mas em instalações maiores. Elege a honestidade como o principal valor do negócio. “Aqui lida-se com sentimentos e isso não tem preço”, nota.Lamenta que a elevada concorrência do mercado acabe por gerar situações desleais entre as várias clínicas veterinárias e muitas vezes com prejuízo para os clientes. No papel de empresário, Rui diz que é fundamental adequar os serviços aos problemas dos animais e ao bolso dos donos. “Se não tivermos uma boa gestão da clínica poderemos ter derrapagens consideráveis em algumas áreas. Mas há uma coisa onde não nos comprometemos, que é na qualidade. Apostamos nos produtos que nos dão melhores garantias, porque vemos os resultados. Não é o delegado de informação médica que nos diz o que é bom. É o feedback dos donos”, nota.Rui Mendes diz que a qualidade dos produtos veterinários pode fazer a diferença entre uma recuperação plena do animal ou um agudizar dos sintomas. Revela que as alimentações fracas, de linha branca, são responsáveis, por exemplo, pelo aparecimento de problemas urinários nos gatos. “As pessoas podem poupar no imediato, mas depois acabarão por gastar mais ou até correr o risco de perder o animal”, lamenta.E de gatos percebe Rui, já que os felinos são os seus animais favoritos. Gosta da sua personalidade cativante e autónoma. Diz, com um sorriso, que tem o sonho de um dia um grande felino entrar na porta da clínica para ser atendido.
Um veterinário que não se vê a fazer outra coisa na vida

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