uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Portagens e segurança rodoviária na A23/IP6

Quando foi construída chamava-se IP6 (Itinerário Principal nº 6) mas algum tempo depois passaram a chamar-lhe A23 (Auto-estrada) mas nada alteraram em termos estruturais que justificasse a mudança de nome que apenas serviu para justificar a introdução de portagens. Muito se tem falado das portagens mas raramente se fala das questões de segurança. Aquela via foi feita para se circular à velocidade máxima de 100Km/h e neste momento é permitido circular ali a 120km/h (ligeiros categoria B). A estrada tem subidas acentuadas, fazendo com que, muitas vezes, os veículos pesados (Categ. C) tenham que circular abaixo da velocidade mínima permitida por lei em auto-estrada (50Km/h). Tem curvas sem “relevé” (inclinação que seria necessária para atenuar a força centrífuga, que nos atira para fora da faixa de rodagem nas curvas) e um exagerado número de nós de acesso, alguns dos quais com entradas e saídas inseridas em curvas, sem visibilidade. De Torres Novas a Castelo Branco, numa distância de mais ou menos 120km existem 21 nós, o que dá uma média de um a cada 6 Km. Ou seja, de 3 em 3 minutos temos um nó de acesso, com constantes entradas e saídas de veículos (a A1 de Lisboa ao Porto, tem o mesmo nº de nós numa extensão de 300Km). Por tudo isto, penso que para além de se falar em prejuízos, que são realmente importantes para zonas que padecem de um mal chamado interioridade, se deveria falar também, na questão da segurança, bem mais importante quando se trata de eventuais perdas de vidas humanas. José Francisco Marques da Conceição

Mais Notícias

    A carregar...