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Encerramento de escolas na região com contestações pontuais

O encerramento de 12 escolas primárias no distrito de Santarém motivou contestações pontuais, mantendo-se nalguns casos a expectativa de que, perante os argumentos avançados junto do Ministério da Educação, possam ser renovadas autorizações especiais. A contestação mais visível à decisão do Ministério da Educação foi feita pela Câmara do Cartaxo, que manifestou descontentamento com o encerramento das escolas de Casais da Amendoeira e de Casais Lagartos, ambas na freguesia de Pontével, pedindo uma reunião “urgente” com o ministro Nuno Crato.O município liderado por Pedro Magalhães Ribeiro (PS) espera que Nuno Crato seja sensível aos argumentos de que a medida “obrigaria à deslocação de dezenas de crianças numa freguesia com rede de transportes públicos deficitária e famílias com dificuldades financeiras” e de que as escolas, alvo de investimento autárquico, “encontram-se em condições de permanecerem em funcionamento no próximo ano lectivo”.Paulo Queimado, presidente da Câmara da Chamusca (PS), contesta igualmente o anunciado encerramento das escolas de Semideiro (freguesia de Ulme) e Pinheiro Grande (União de Freguesias de Chamusca e Pinheiro Grande), pelas distâncias que as crianças passarão a ter que percorrer e pelo “fecho de mais um serviço público”. Contudo, assume o transporte das crianças como uma “obrigação do município”.A Câmara de Santarém (PSD) espera que o ministério seja sensível aos argumentos para que se mantenha por mais um ano a autorização especial para a escola de Vila Nova do Coito, na freguesia de Almoster, tendo em conta o levantamento mais recente do número de crianças que poderão frequentar aquele estabelecimento de ensino. A vereadora da Educação, Inês Barroso, vai voltar a colocar junto do ministério os constrangimentos que o encerramento desta escola coloca, já que o centro escolar mais próximo se situa no concelho vizinho de Rio Maior, e as dificuldades que a junta de freguesia terá em assegurar o transporte das crianças.Em Rio Maior, é pacífica a decisão de os alunos das escolas do 1.º ciclo de Cabos e Fráguas transitarem para o novo Centro Escolar de Fráguas, sublinhando o município que o espaço foi visitado pelas famílias e que os transportes vão ser assegurados, “em colaboração com as juntas de freguesia locais, como já acontece em todo o concelho”.O presidente da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro (PS), disse à Lusa que aguarda ainda resposta ao pedido para que a escola de primeiro ciclo da Raposa mantenha a autorização especial que tem tido nos últimos anos. Se isso não acontecer, o município irá garantir os transportes.Em Abrantes, segundo o município, apenas irá encerrar o Jardim de Infância de Casa Branca, pertencente à União de Freguesias de Alvega e Concavada, com parecer favorável do Conselho Municipal de Educação, “pela mais valia que traz às crianças, especialmente a socialização com outros colegas”. A Câmara de Abrantes também solicitou nova autorização excepcional de funcionamento para a escola de Concavada, que se tem mantido aberta por não haver um centro escolar próximo que ofereça melhores condições.A lista das escolas a fecharTal como O MIRANTE noticiou na última edição, a reorganização da rede escolar nacional, promovida pelo Ministério da Educação, vai levar ao encerramento de mais 13 escolas primárias na nossa região, das 311 que vão fechar no país. No distrito de Santarém, vão fechar as seguintes escolas: Porto de Lage e Fétal de Cima (Tomar); Cabos e Fráguas (Rio Maior); Semideiro e Pinheiro Grande (Chamusca); Casais da Amendoeira e Casais Lagartos (Cartaxo); Espinheiro (Alcanena); Raposa (Almeirim); Parceiros de Igreja (Torres Novas); e Vila Nova de Coito (Santarém). No concelho de Vila Franca de Xira, já no distrito de Lisboa, encerra a EB nº3 do Brejo, em Alverca do Ribatejo.

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