Há anos que andam a abrir concursos para especialistas nos hospitais da região e não aparecem concorrentes. Com os concursos para médicos de família vai acontecer a mesma coisa. Os jovens médicos de família portugueses, tal como a maioria dos lisboetas, consideram que o Distrito de Santarém é o interior profundo e não irão concorrer. A não ser que as autarquias façam como a Câmara de Abrantes que lhes arredonda os ordenados com mais umas centenas de euros...e mesmo assim... Pela minha parte, se isso acontecer e para não ficarmos sem assistência, sugiro que a Ordem dos Médicos, os Sindicatos dos Médicos e o Governo, não dificultem a vida a médicos estrangeiros. Já bastou o que aconteceu em 1998 e na década seguinte em que nos deliciámos a pôr médicos ucranianos e de outros países de Leste a trabalhar nas obras. Que raio de mania a nossa de pensarmos que os médicos são competentes ou incompetentes de acordo com a sua nacionalidade. Quem é que não conhece ou conheceu um médico incompetente? Quando as nossas enfermeiras forem todas para o Reino Unido e para França e os nossos doutores para a Alemanha ou Estados Unidos (não por falta de emprego mas porque o que lhes podemos pagar não dá para belas vivendas e carros topo de gama) quero ver quem trata de nós. Curandeiros e bruxos?? Georgina C. Flores