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Investimento de treze milhões de euros anunciado no 18º aniversário da Resitejo

Sistema de Gestão e Tratamento de Lixos do Médio Tejo continua a expandir-se e a criar emprego

Depois do equipamento que permite a triagem totalmente mecânica de resíduos urbanos indiferenciados com aproveitamento de 95 por cento para reciclagem e outros fins, a Resitejo vai criar condições para produzir toda a energia de que necessita para o seu funcionamento.

A festa de aniversário da Resitejo decorreu, no dia 11 de Agosto, no Cine Teatro da Chamusca. Perante uma plateia de cerca de uma centena de pessoas, o administrador delegado, Diamantino Duarte, garantiu que a empresa está sólida e que continua a apostar no futuro. “Sempre que se acaba um projecto, tentamos encontrar um novo que possibilite dar uma nova vida aos resíduos que todos os dias chegam às nossas instalações”.Foi precisamente nesse âmbito que foi anunciado um novo investimento, em parceria com a SGR Ambiente. “Este projecto orçado em 13 milhões de euros, prevê a valorização energética dos resíduos que não tenham potencialidades de serem utilizados na indústria recicladora. É um projecto com o qual se pretende produzir energia eléctrica, mas também energia térmica para utilização na unidade de tratamento mecânico e biológico, quer na secagem da matéria orgânica quer na secagem de CDR (produtos para combustível utilizados para serem consumidos pela indústria cimenteira), obtendo assim uma melhor qualidade”, disse Diamantino Duarte. Segundo o administrador delegado existe disponibilidade do Banco Bic para garantir a maior parte do financiamento, cerca de nove milhões de euros. Desde a sua fundação a Resitejo tem vindo a valorizar-se e a prestar mais e melhores serviços. “Foram 18 anos sempre a crescer a todos os níveis. A empresa começou com um investimento de 9,5 milhões de euros e hoje conta com novas apostas onde foram investidos mais de 30 milhões”, declarou Diamantino Duarte.Ao longo destes 18 anos foram tratados na Resitejo mais de um milhão e seiscentas toneladas de resíduos sólidos urbanos, sendo que agora com o sistema mecânico de separação de lixos só uma média de cinco por cento do lixo produzido pelas populações da área abrangida pela Resitejo, vão para aterro. “A unidade de tratamento mecânico e biológico está a superar todas as expectativas, neste momento apenas uma média de cinco por cento de resíduos vão para aterro”, garantiu o administrador delegado. Por aquela unidade passam todos os resíduos urbanos indiferenciados, recolhidos nos concelhos do Médio Tejo.Apesar do sucesso do novo equipamento na separação mecânica de resíduos, a empresa vai continuar as campanhas de sensibilização para a necessidade de todos os cidadãos e empresas separarem os seus lixos antes de os depositarem para recolha. “Foram recolhidos selectivamente mais de 53 mil toneladas. É pouco para aquilo que queremos e é nesse campo que em conjunto com a Ponto Verde, estamos a bater porta a porta para sensibilizar a população dos concelhos abrangidos. Temos vindo mesmo a entregar ecopontos individuais para que as pessoas possam entrar mais facilmente na separação caseira dos resíduos”, explicou Diamantino Duarte.“Contribuímos de forma directa para a economia do concelho da Chamusca”O administrador delegado lembrou que a Resitejo não é apenas uma empresa de recolha e tratamento de resíduos. “Somos também uma empresa de alta importância social. Contribuímos anualmente, de forma directa na economia do concelho da Chamusca, com mais de 2,5 milhões de euros e colaboramos com várias entidades no apoio a iniciativas de acção social”, referiu. Cerca de noventa por cento dos 238 funcionários da Resitejo residem no concelho da Chamusca. Cerca de duas dezenas são técnicos superiores, que depois de saírem da universidade fizeram o seu estágio e ficaram a trabalhar na empresa. A Resitejo tem um volume de negócios anual de cerca de oito milhões de euros e conta com a excelente colaboração dos seus funcionários que, na hora de partir o bolo e brindar a mais um aniversário, não foram esquecidos pelos responsáveis. “Aos funcionários aqui presentes e aos que aqui não estão porque estão a trabalhar porque nós não paramos, queremos deixar o testemunho da sua vontade e trabalho pelo engrandecimento da empresa. Eles são também grandes responsáveis por isso”, referiu Diamantino Duarte.Canto Firme de Tomar animou a sessãoO Grupo “Bidons em Bom Tom” da Associação Canto Firme de Tomar animou a cerimónia de aniversário da Resitejo, com um sketch exactamente dedicado à reciclagem. Com bidons a servirem de tambores improvisados e vassouras a varrerem com música, foi um momento alegre que no final foi também mais uma forma de sensibilização. No final, os convidados, entre os quais se encontravam autarcas de câmaras municipais e juntas de freguesia da área de influência da Resitejo, bem como representantes de organismos ligados ao ambiente e algumas dezenas de funcionários, aplaudiram a actuação.

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