Inauguração de Centro Escolar de Marinhais em Setembro é ainda uma incógnita
A construção do edifício do Centro Escolar de Marinhais assim como os arranjos exteriores estão concluídos. No entanto, o presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Hélder Esménio (PS), não tem a certeza se o equipamento pode ser inaugurado no próximo mês de Setembro. Actualmente está a ser feita a ligação eléctrica. “Temos que esperar que a EDP conclua o seu trabalho definitivamente”, explicou o autarca. Só depois da EDP concluir a sua parte, vão poder ser feitos ensaios, nomeadamente com o gás. Ensaios que, segundo Esménio, já deveriam ter sido feita. “Não sei se a obra vai estar pronta em Setembro, não está nas mãos da câmara municipal. Se dependesse de nós, poderíamos começar a funcionar em Setembro”, disse.O presidente garantiu que, caso o ano lectivo não comece no centro escolar de Marinhais, a mudança será feito assim que estiver tudo concluído, não sendo necessário aguardar mais um ano lectivo. Recorde-se que a obra do Centro Escolar de Marinhais teve vários percalços desde o início. Em Julho de 2011, a Câmara de Salvaterra de Magos rescindiu o contrato com a empresa Aquino Construções, responsável pela construção do centro que parou as obras no final de Abril do mesmo ano por dificuldades financeiras. Face a esse contratempo, a autarquia avançou com novo concurso para retomar e concluir as obras, mas uma providência cautelar interposta por uma das empresas que perdeu, impediu que a autarquia prosseguisse o contrato de adjudicação do resto da empreitada à empresa Obrecol - Obras e Construções, S.A., no valor de 2,7 milhões de euros.As obras do novo Centro Escolar de Marinhais iniciaram-se em Agosto de 2010 e representam um investimento de cerca de três milhões de euros, sendo comparticipado em 80 por cento por fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). O edifício vai ter capacidade para três centenas de crianças do primeiro ciclo e 160 crianças do pré-escolar. Após ter estado algum tempo parada, a obra foi retomada depois do Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria ter proferido a sentença favorável ao recurso apresentado pela Câmara de Salvaterra de Magos contra a providência cautelar imposta pela empresa José Manuel Silva Fidalgo.
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