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Medo que lhe retirassem novamente os filhos levou Marília Batista a emigrar 

Gostei de ler esta história de vida. Fico feliz por esta mãe e os seus 3 filhos terem encontrado um porto de abrigo em Inglaterra, país onde também trabalhei (Mental Hospital of Shenley Lane St. Albans) tinha eu 29 anos de idade. Depois enamorei-me e deixei Inglaterra para ir viver para Luanda (imaginem, só). Habituada ao modo de vida inglesa (embora nem tudo fossem rosas), cair em Luanda, com um clima bem diferente não foi pêra doce...mas o amor tem destas coisas. Ali vivi e ali nasceu o meu único filho. Saí em 1975 para a Rodésia, passei por São Paulo (Brasil) e regressei a Lisboa. Em Almeirim tive uma amiga (de infância e colega liceal) casada com um inglês durante mais de 30 anos e que aos 60 e poucos anos resolveu separar-se dele e voltar a Portugal, dado que em Almeirim tinha um irmão e sua família. Por cá ficou pouco tempo (achou tudo isto muito atrasado, apesar de estarmos já nos anos 90) e o ex-marido que a amava afinal de verdade - ao contrário do que ela pensava - veio por duas vezes a Portugal e convenceu-a a regressar definitivamente a Inglaterra (St. Albans) onde acabou por falecer. Tenho a certeza que a Marília Batista vai ser feliz, bem feliz, naquele país. Inglaterra é um país aonde se prezam as tradições e os valores e isso ajuda na construção do progresso. Os seus filhos irão certamente adquirir um dia a nacionalidade inglesa, vão casar lá e ter filhos e poderão dizer: “God Save The Queen”.Ofélia Lopes

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